Carta aberta a um fascista de 17 anos

Nacional

Tem 17 anos e já transpira colonialismo e saudosismo bafiento em cada palavra. A sua genealogia ditou que pudesse ser publicado num jornal de referência do mofo salazarista mas o seu artigo é, para além de decadente (porque o jovem com tanto para dar mais parece uma criatura mumificada acabada de encontrar num qualquer cenotáfio de um panteão com festas de uma startup), perigoso e sintomático de uma pretensa elitezinha que acha que o país precisa deles.

Vou dizer-te uma coisa, Manuel Bourbon Ribeiro: o país não precisa de ti. Nem precisa das tuas reflexões. O país teve décadas de gente como tu, ainda os tem, em lugares de poder. No teu caso, nem sequer se pode falar em meritocracia porque o que tu tens é a conta bancária dos papás e um família que enriqueceu à custa da apropriação da mais valia criada por outros e assim construiu a sua fortuna. Sabes, Manelinho, essa grandiosidade de que falas e que gabas ao longo da tua composição, foi feita à custa da escravização dos povos. Do nosso e dos povos africanos, dos povos indígenas da América Latina. À custa da espoliação das riquezas naturais que lhes pertenciam e que nós dissemos serem nossas, desbaratando-as nesse império de tão grandes feitos e deixando algumas remanescências naquilo que alguns chamam museus mas que eu gosto de chamar arquivos do imperialismo. É que – e tu estás a estudar Direito, Manelinho, já deves ter aprendido uma ou outra coisa – esses tesouros foram roubados (sim, roubados – com violência. Não chegaram sequer a ser furtados, sabes a diferença, não é, Manelinho?) – e com eles há muitas histórias que podem ser contadas.

Mas como eu não quero chatear-te com coisas do passado, embora claramente prefiras viver nele, posso aconselhar-te alguns filmes, para não perderes muito tempo, em que com algumas horas do teu tempo certamente preenchido com actividades que mais ninguém com 17 anos pode ter – porque não tem dinheiro, Manelinho – poderás apreender a violência, a brutalidade, a desumanidade da grandiosidade que apregoas. Olha: podes começar com o Silence, do Martin Scorsese. Sabes que mesmo para contar esses factos históricos houve quem fosse preso pela PIDE, em 1964, interrogado, ameaçado, por simplesmente escrever sobre eles? Podes ler as  “Raízes da Expansão Portuguesa”, de António Borges Coelho, historiador, combatente antifascista, que esteve 6 anos encarcerado por um regime que seguramente gostarás – enquadra-se nas tuas palavras e no que tu pretendes recuperar e dar ao teu país – durante seis anos, parte dos quais no isolamento onde “só há a memória”, que vai “a horizontes completamente inconcebíveis”. “Esse isolamento é quebrado para interrogatório e para ir à tortura, mas a maior tortura é para muitos precisamente esse isolamento contínuo, contínuo, contínuo, sem haver nada”.

Podes mesmo viajar até outros países, porque o teu continua num negacionismo sem paralelo, e ver fotografias, relatos, provas de que a quimera e os sonhos que dizes ter e que são os que outrora Portugal teve, se materializaram no facto de o povo português ser o mais bárbaro na sua tortura colonizadora. Sim, o mais bárbaro. Mais do que os ingleses e os holandeses e não deve ser tarefa fácil! É que, Manelinho, para indicarem que o território onde tinham chegado agora era seu, os portugueses colocavam à entrada estacas com indígenas empalados para que toda a gente soubesse quem estava no comando. Ou enfiavam nativos que se recusassem à conversão católica em buracos subterrâneos, presos pelos pés, para que morressem lentamente. Presumo que seja a isto que te referes quando falas em grandiosidade. Porque, Manelinho, especiarias e tecidos podiam ter trazido sem estas práticas. Mapas, também os podiam desenhar sem subjugar e dizimar povos e natureza.

Mas vê por ti, vai ao Merseyside Maritime Museum em Liverpool (aproveitas para tirar umas fotos para o teu Instagram a dizer como és tão culto e conheces os Beatles, não precisas de dizer a ninguém que foste a este museu) e lê. Lê, Manelinho. Tu deves saber várias línguas. Até deves compreender isto:
To most white people, slavery and colonialism are just part of a distant memory of nothing in particular. For whites, slavery did not last particularly long, its benefits accrued only to a tiny proportion of white people and the evils of slavery are overshadowed by the role played by British abolitionists. In any case, the rise of Western nations, Britain, and the United States in particular, as the industrial supremos of the world, is explicable to them simply in terms of English innate genius. Poverty and penury in Africa, and racial inequality in the West, is explained in terms of black inability, incompetence or laziness. To black people, though, slavery and colonialism reiterate themselves in our everyday lives, and evoke poignant and immediate memories of suffering, brutalisation and terror. For black people, Western nations achieved their industrial growth and economic prosperity on the backs of slaves, abolished slavery primarily for economic reasons, have discriminated against black people ever since, and are unrepentant about any of it. African under-development and racial inequality in the West is understood primarily in terms of racism and racist hostility of whites.

Depois, Manelinho, não tentes – a sério, nem tentes – fingir que sabes o que é uma mãe não ter dinheiro para uma creche – até porque deves ser contra as famílias monoparentais, por exemplo, porque irão contra a tua noção patética de família. Não digas que não te deixam escolher hospitais: tu tens dinheiro para ir onde quiseres e nós, os que não temos, temos um Serviço Nacional de Saúde que é dos melhores do mundo. E sim, precisa de investimento, mas não para podermos ir a um privado. Porque no público temos os melhores profissionais, a melhor tecnologia, os melhores assistentes operacionais e enfermeiros e tu serás melhor tratado num hospital público do que num qualquer privado, ainda que não tenhas um quarto só para ti e wifi para navegares. Porque quando falas em liberdade de escolha o que queres dizer é desvio de recursos para financiamento dos grupos económicos que enchem os bolsos de famílias como a tua. Seja na saúde, seja na educação. Porque é a escola pública que garante a igualdade, o progresso, o desenvolvimento integral. Que permite que pessoas como tu, racistas, supremacistas, aprendam valores de solidariedade, tenham uma educação de excelência reconhecida mundialmente, progridam em todos os ciclos de ensino sem que o dinheiro dos papás seja condição para terem a educação até ao grau que pretendem ter.

Não pretendas saber, Manelinho, o que é não ter dinheiro para comprar livros, para ir até à escola porque não se tem carro, para ir comprar medicação, o que é o isolamento dos idosos, o que é estar endividado. Sabes porquê, Manelinho? Porque nós, os que estudámos com livros emprestados, os que tínhamos boleia de vizinhos ou íamos a pé quilómetros até à escola, os que vimos os nossos avós a morrerem sozinhos, os que vimos os nossos pais morrerem de cancro aos 54 anos, os que só comíamos sopa porque o salário das nossas mães não dava para mais do que pagar a casa, as roupas e a alimentação (e olha que roupa só era comprada duas vezes ao ano, de resto era dada), os que sempre passamos férias em casa, os que temos vários tios (porque os nossos avós tinham 8 filhos mas não eram como os teus seis irmãos, trabalhavam desde os 12 nesses tempos áureos que evocas), os que trabalhamos para pagar os nossos cursos, sabemos bem que os salários dos nossos pais são baixos porque os salários dos teus são altos (e são eles que detêm as empresas que exploram os nossos pais), porque as leis são feitas por e para os teus pais e os amigos dos teus pais, porque tu só escreves nos jornais porque os donos deles são os amigos dos teus pais e um dia serão os teus.

Não pretendas, Manelinho, jamais, achar que o teu curso de Direito valerá algum dia mais do que o meu, porque eu exerço-o do lado certo da barricada. Não julgues que os teus 17 anos algum dia darão a este país mais do que os meus 17 porque nessa idade já eu combatia, com tantos outros, racismos, xenofobias, classismos, opressão e exploração. E jamais penses que este país precisa de ti. Este país precisa de Serviço Nacional de Saúde público, gratuito, universal e de qualidade. Precisa da escola pública, gratuita e universal. Precisa de combater o preconceito – em função do sexo, da orientação sexual, da deficiência, da classe. Precisa de dar a conhecer em todo o lado – na escola, na rua, no parlamento – a Constituição, o combate ao fascismo, as histórias dos antifascistas, os relatos da tortura, a barbárie dos Descobrimentos, precisa de melhores salários para os trabalhadores, precisa de uma Administração Pública de qualidade que dignifique os seus trabalhadores e utentes, precisa de mais e mais serviços públicos, precisa de combater a violência policial.

Manelinho: nenhum fascista é necessário. Nem em Portugal nem em lado nenhum. E tu, com os teus 17 anos, deverias sentir uma profunda e enorme vergonha por estares do lado opressor da história. Porque não é a ti que ela dará razão.

82 Comments

  • Nunes

    7 Novembro, 2019 às

    Este comentário foi removido pelo autor.

  • Unknown

    7 Novembro, 2019 às

    A Intolerância dos que se dizem "Tolerantes" é ridicula!

    • Nunes

      7 Novembro, 2019 às

      O mais ridículo é o fascismo disfarçado (e declarado) em muitos dos comentadores que vieram aqui.

    • Unknown

      11 Novembro, 2019 às

      "E tu, com os teus 17 anos, deverias sentir uma profunda e enorme vergonha por estares do lado opressor da história. Porque não é a ti que ela dará razão". Pergunto-me se no meio de tantas certezas é o senhor que estará do lado certo? ahah

    • Nunes

      11 Novembro, 2019 às

      Estarei do lado da verdade dos factos.
      Já, quanto ao senhor Unknown, estará do lado das mentiras e daqueles que lhe fazem a cabeça… um caminho certo para o erro e a ignorância.

    • Unknown

      13 Novembro, 2019 às

      Uma verdade que só interessa aos parasitas da sociedade que não querem fazer nenhum!

    • Nunes

      13 Novembro, 2019 às

      É normal a verdade interessar aos que se prezam e aos esclarecidos. Aos parasitas, como o teu caso, faço uma comparação contigo e uma caixa de fósforos e chego à conclusão que a caixa de fósforos serve para alguma coisa.

  • Jose

    7 Novembro, 2019 às

    Lucinha!
    Mais uns cortes e isto fica tão afinadinhoooo

  • Unknown

    6 Novembro, 2019 às

    Excelente a carta elucidativa de Lúcia.
    Parabéns.

  • Nunes

    6 Novembro, 2019 às

    Aos idiotas que pensam e escrevem comentários como:

    «Lucia, quem está preso no passado és tu, e felizmente, és o passado. Jovens como o Manuel são o futuro.»

    A inquisição, o sebastianismo, o miguelismo, o sidonismo, o salazarismo e o fascismo não são o futuro para ninguém neste país.

    Aos ignorantes que soletram palavras em inglês (e não em francês), como «So be it», leiam a nossa história e vejam o que foi este país nas mãos dos verdugos e dos opressores.

    Compreendam, leiam e estudem.

    A luta continua! Parabéns à Lúcia por esta página e por este debate.

  • Leonardo

    5 Novembro, 2019 às

    Texto de um verdadeiro fascista. Fascismo é criação de críticos e dissdentes internos do movimento comunista. Mussolini era marxista desde jovem, era do Partido Comunista, saiu e foi para o socialista, era editor de um jornal socialista chamado Avanti. "No futuro os fascistas se intitularão anti-fascistas".

  • Unknown

    5 Novembro, 2019 às

    este nunes passa aqui a vida, impressionante.

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      O Nunes gosta de contribuir para o debate e também gosta de defender camaradas, como a Lúcia que vocês passam o tempo a dizer mal gratuitamente.
      Contra a vossa ignorância e estupidez, tenho aqui o meu «fusil» revolucionário bem preparado, testado em muitos livros sobre a Sierra Maestra e outras lutas.

    • Unknown

      5 Novembro, 2019 às

      O Nunes dá demasiado cringe. Criticar um texto não é dizer mal, mas se formos por aí, ela também disse mal do miudo. De qualquer forma, nem toda a gente tem o teu tempo livre, Nuninho. Ficarás sozinho.

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Não fico, não.
      Mas para dizer a verdade, creio que tu ficarás pior, sozinho na tua ignorância e deixando que certos Manelinhos cresçam para depois te explorarem até ao tutano.

  • Unknown

    5 Novembro, 2019 às

    Anda tudo completamente chanfrado. Haverá alguma coisa pior para combater o racismo e o fascismo que escrever um texto pejado de mentiras e pleno de ódio? O autor deste texto demonstra ser um fascista bem mais perigoso e descontrolado que o Bourbobzinho, um imbecil irrelevante que votaria num partido que tem 3 ou 4 deputados…cure-se. Portugal é o país colonialista mais agressivo e assassino? Essa só pode ser para um tipo se escangalhar a rir

  • Unknown

    5 Novembro, 2019 às

    Serviço de saude dos melhores do mundo? Diz isso à minha mãe que está à espera de uma cirurgia há 3 anos.

  • Unknown

    5 Novembro, 2019 às

    A internet, infelizmente, dá liberdade a certos trolls para dizerem certas coisas aos outros, neste caso, a um miudo de 17 anos. Esse Nunes é um exemplo disso, usam a internet para insultar, difamar, odiar, para compensarem assim a vida miserável a falta de amor próprio que têm. Incrivel como acham que podem combater odio com odio.

    A inveja pela estabilidade económica que o Manuel afirma ter, é outro facto que prova o quao invejoso é o povo português.

    O texto desta senhora e alguns destes comentários não vem mais do que reforçar o que o Manual defendeu no seu texto. Provaram que ele estava certo.

    Lucia, quem está preso no passado és tu, e felizmente, és o passado. Jovens como o Manuel são o futuro.

    Este texto e criticas como as desse Nunes só revelam a grandeza do que foi escrito.

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Grandeza do ódio e da crueldade que reinou durante muitos séculos neste país, à beira mar plantado.
      Grandeza de cobardia e de escuridão.
      Volte para sua caverna escura, onde mora a inquisição… seu aldrabão nojento!

    • Unknown

      5 Novembro, 2019 às

      Nunes, grandeza da hipocrisia. Falas de ódio, mas teus comentários tão cheios de ódio e rancor. Felizmente já deixei o ódio e a crueldade há muito tempo, ao contrário de outros. Nojento seria contribuir para o maior genocidio da historia enquanto se fala em direitos humanos, felizmente sou vegan e ajudo diariamente associaçoes de pessoas em dificuldades! Não perco tempo com quem recorre a insultos por falta de argumentos.

      "You can't claim to be against oppression, slavery, & genocide while choosing products that require oppression, slavery, & mass murder"

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Não entendo o teu comentário. Tenho a impressão que quem convive com o ódio. és tu. Infelizmente, tens ainda mais outro problema, que é de passar a culpa aos outros.
      Cresce e aparece.

    • Unknown

      5 Novembro, 2019 às

      Nunes, claro que não entendes, a maioria de voces não entendem e estão diariamente em negação. Quando perceberes que ninguém é inferior a ninguém, talvez mudes. Mais auto critica, e btw, quem precisa de crescer és tu. Já deu para ver que queres ficar com a ultima palavra porque achas que tens razão. So be it. Diverte-te sozinho e em vez de espalhares ódio e insultos, arranja um hobby melhor, bem precisas. O que fazemos aos outros volta sempre para nós. Cresce e ganha noção.

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      O que é que interessa seres «vegan» (neste caso, «vegan aldrabão») se não percebeste o que se estava aqui (neste espaço) a debater?
      Qual foi o teu contributo para o debate? O teu contributo que demonstra a tua ignorância e um sério conflito interior, foi quando afirmaste o seguinte: «O texto desta senhora e alguns destes comentários não vem mais do que reforçar o que o Manuel defendeu no seu texto. Provaram que ele estava certo.»
      Vê lá bem o que foste escrever, ó seu «vegan«m da treta!

  • Unknown

    4 Novembro, 2019 às

    É um fedelho mimado que não sabe o que custa a vida… Nem merece comentários, nem que os comentaristas se tratem tão mal por aqui, como vejo por causa dum fedelho 😊😊 enfim!!

  • Guilherme Gutierrez

    4 Novembro, 2019 às

    Devias morrer queimada

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Talvez morras tu primeiro. E daí… menos problema para a humanidade.

    • Guilherme Gutierrez

      5 Novembro, 2019 às

      Tas fodido se eu te apanho ze

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Vai apanhar moscas.

    • Guilherme Gutierrez

      5 Novembro, 2019 às

      Morre cedo que n fazes falta amestrado

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Tu morrerás primeiro.

  • Guilherme Gutierrez

    4 Novembro, 2019 às

    Macaquinha amestrada dum cabrao

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Guilherme língua porcina.

    • Guilherme Gutierrez

      5 Novembro, 2019 às

      Gay da merda

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Aprende a escrever, ordinário.

  • Guilherme Gutierrez

    4 Novembro, 2019 às

    Deves ser preta oh lucia
    Volta maze pá África que n fazes falta nenhuma

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Guilherme sujo e racista.

    • Guilherme Gutierrez

      5 Novembro, 2019 às

      Sujo és tu filho da puta

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      O desespero é a arma dos fracos.

    • Guilherme Gutierrez

      5 Novembro, 2019 às

      Órfão do caralho

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Pobre de ti. Só sabes dizer asneiras.

  • Rui

    4 Novembro, 2019 às

    Deves morar no curral dos caprinos

    • JLA

      4 Novembro, 2019 às

      Bom restaurante!

  • Joaquim de Freitas

    4 Novembro, 2019 às

    O "unknown " que argumenta com o anti comunismo para desculpar o fascismo. Chama-se "What about" mas não diz nada… Que diga onde existe o comunismo…

    • JLA

      4 Novembro, 2019 às

      China, Cuba, Correia do Norte, Laos e Vietname são um exemplo. Países uni-partidários que seguem uma doutrina marxista-leninista.

    • Nunes

      4 Novembro, 2019 às

      JLA, Laos e Vietname seguem uma doutrina marxista-leninista?

    • JLA

      4 Novembro, 2019 às

      Já expliquei acima que faltava ali um e/ou entre unipartidario e a doutrina. Vietnam sim, é. Laos aceito a pergunta, mas a raiz é a mesma.

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Não, não é. É melhor voltar aos estudos e à biblioteca. Bom trabalho.

  • Unknown

    4 Novembro, 2019 às

    Parabéns pelo texto magnifico e pela lucidez! Isto é para os fascistas de qualquer idade. Acho que o vou mostrar a alguns.

  • manuelferreirafernandes

    4 Novembro, 2019 às

    O Bourbon teve a resposta que merece qualquer fascista com saudades de escravos e súbditos. Não tenho mais nada a acrescentar. Obrigado a quem pôs o "infante" na ordem.

    • Unknown

      4 Novembro, 2019 às

      Epá, trata-te.

    • Nunes

      4 Novembro, 2019 às

      Trata-te, tu, ó cabrão «Unknown» fascista.

    • Unknown

      5 Novembro, 2019 às

      Nunes, incrivel como não consegues escrever um comentário sem um unico insulto. São tao corajosos na net. Não passas de um fascista mascarado com demasiado tempo livre. Trata essa cabecinha.

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Fascista mascarado és tu! Se não consegues tratar da tua, trata dos teus miolos de parolo «cerdoso».

  • Vasco Santos

    4 Novembro, 2019 às

    Já praticamente tudo foi ou foi quase dito, pelo que apenas apoio incondicionalmente. Esperemos que este Manelinho reflita e se modere.

  • Nuno

    4 Novembro, 2019 às

    Porque dizem que o miudo é fascista, li por alto o texto, mas perdoem me a ignorância, alguém me quer colocar a par?

    • Nunes

      4 Novembro, 2019 às

      É claro que para os fascistas, como os «Unknowns» que comentam por aqui, tudo aquilo que aconteceu foi um mal entendido… coisa de somenos importância.

    • Unknown

      5 Novembro, 2019 às

      Porque não têm outro argumento.

  • Unknown

    4 Novembro, 2019 às

    17 anos!!! que pobreza…e que enorme maldade!!!Grato plo texto.

  • Unknown

    4 Novembro, 2019 às

    Não concordo! Esta senhora esqueceu-se de mencionar a expansão espanhola na América Latina que dizimou uma raça inteira. Os portugueses não foram diferentes de todos os outros povos expansionistas.
    Se falam no fascismo não se esqueçam do que fez e ainda faz o comunismo nos dias que correm…
    Antes de falarem dos outros ,olhem para vós próprios!

    • Nunes

      4 Novembro, 2019 às

      Este comentário foi removido pelo autor.

    • Joaquim de Freitas

      4 Novembro, 2019 às

      Nao pode dar exemplos porque não existem. Mas poderia explicar quem fomentou duas guerras mundiais, e quais são os paises colonialistas. E quem continua a fomentar guerras por todo o lado: do Vietname, ao Iraque, à Libia, à Siria, ao Afganistao, ao Iemen, etc…

    • JLA

      4 Novembro, 2019 às

      China, Cuba, Correia do Norte, Laos e Vietname são um exemplo. Países uni-partidários que seguem uma doutrina marxista-leninista.

    • Nunes

      4 Novembro, 2019 às

      JLA, a China segue uma doutrina marxista-leninista?

    • JLA

      4 Novembro, 2019 às

      Não, faltava um e/ou entre unipartidario e a dita doutrina. Na realidade é uma República Socialista Unipartidária, tendo o Partido Comunista Chinês como seu único partido, não sendo permitidos outros. Por isso é comunista ou não? Essa era a questão…

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      JLA, é melhor voltar aos cadernos e estudar melhor a lição.

  • JE

    4 Novembro, 2019 às

    Excelente

  • Unknown

    4 Novembro, 2019 às

    Adorei obrigado!!!!

  • Unknown

    4 Novembro, 2019 às

    Isso, Lúcia. Mas não nos iludamos. O Manelinho, podendo ser, depressa evoluiria de fascista bem falante a assassino. É sempre preciso assinalar esta gente, para que percebam que não passam despercebidos.

    • Unknown

      5 Novembro, 2019 às

      Fascista bem falante a assassino? lê o que escreve? credo. É sempre preciso assinalar anónimos que usam a internet para difamar e insultarem menores de 17 anos.

  • Maria José Mota

    4 Novembro, 2019 às

    Lúcia Gomes, fiquei encantada com o seu texto! Obrigada

  • estravanca

    4 Novembro, 2019 às

    Obrigado Lúcia!

  • João

    3 Novembro, 2019 às

    Obrigado Lúcia!

  • joao pedro

    3 Novembro, 2019 às

    Obrigado, Lúcia.

  • Nunes

    3 Novembro, 2019 às

    O mais caricato é que este menino «Bourbon» (parente de um ex-rei de Espanha fratricida) diz ter estudado «Thomas More, Marsílio de Pádua ou São Tomás de Aquino», figuras que nada têm a ver com a cabeça do menino prodígio de direita que escreve para o «Observador»… onde também escrevem seres desprezíveis, como José Manuel Fernandes (o tal que a propósito da guerra na ex-Jugoslávia disse, certa vez, não existirem guerras anti-sépticas), Helena Matos, José Diogo Albuquerque (ex-infante de Assunção Cristas), entre outros vermes, imundos e fedorentos.

    • cristal

      5 Novembro, 2019 às

      Muito obrigada minha querida Lúcia.

    • Unknown

      5 Novembro, 2019 às

      O mais caricato é ver um descendente de colonizadores e verdadeiro fascista como o Nunes a tentar rebaixar um "menino prodigio". Cobarde, mal educado. Trate essa cabecinha.

    • Unknown

      5 Novembro, 2019 às

      Sr Nunes, inveja pela estabilidade económica que o Manuel afirma ter, é outro facto que prova o quao invejoso é o povo português. Parabens, tem o país que merece.

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Para os últimos «unknowns» que têm medo de mostrar a face desprezível que ocultam nestes dias (prováveis proprietários e com ideias de posse), O meu tiro contra o Manuelinho foi certeiro… mais certeiro que o de Buiça e Costa juntos.

    • Unknown

      5 Novembro, 2019 às

      Nunes, quem tem medo de mostrar a face és tu, que passas aqui a vida a insultar as pessoas. E não, não sou rico, nunca fui a liverpool mas nao tenho inveja dos que nasceram com oportunidades. Cresce.

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Unknown, o que eu saiba, não insultei ninguém. Mas… também sei que na cabeça de um fascista, vive um mundo de contrários. Ora, quem não insulta, insulta e, assim, sucessivamente. Cresce e aparece.

    • Unknown

      5 Novembro, 2019 às

      Nunes, não insultaste ninguém? só vou dizer isto…lê de novo todos os teus comentários,. Parece-me que tens um conflito interior por resolver, não vou insistir mais. Continua a responder a toda a gente (haja tempo livre). Boa semana, há quem trabalhe.

    • Nunes

      5 Novembro, 2019 às

      Por acaso, tenho um conflito interior por resolver: o de ser anti-fascista e de combater a estupidez e ignorância em defender pessoas, como este reles Manelinho Bourbon.

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