Justiça portuguesa ajuda neonazis a voltar a matar

Nacional

Foi assim que um juiz português justificou a alteração da medida de coacção do conhecido e cadastrado neonazi Mário Machado para ajudá-lo a ir combater para a Ucrânia: “assim sendo, e considerando a situação humanitária vivida na Ucrânia e as finalidades invocadas pelo arguido para a sua pretensão, o arguido poderá deixar de cumprir a referida medida de coacção”.

Mário Machado, um dos assassinos de Alcindo Monteiro, é um criminoso condenado por várias agressões, roubo, sequestro, coacção, posse ilegal de arma, extorsão, discriminação racial, difamação, entre muitos outros crimes. A justiça portuguesa acaba de validar “as finalidades invocadas pelo arguido”, ou seja, juntar-se a grupos armados de extrema-direita, obter treino e experiência militar e voltar matar. É essa “a sua pretensão”.

Não passarão.

3 Comments

  • César Fialho

    18 Março, 2022 às

    Muito provavelmente os ditos juízes nem sabem o que é o

  • Jorge Nunes

    18 Março, 2022 às

    A nossa justiça está a ser cúmplice da violência e dos crimes perpetrados pelos grupos neonazis na Ucrânia, como usar civis como escudos humanos, bombardear o seu próprio povo como vingança e deixar minas no ato de fuga (como se está a verificar na região do Donbass). As razões invocadas para a sua libertação não são do tempo pós 25 de Abril. São, sim, de outro tempo (1939-1945). Nessa altura, Salazar também ajudou Hitler com soldados para lutar na frente leste, onde esteve até António Spínola.
    Será que a justiça e os seus representantes ainda não perceberam o erro que estão a cometer? Caiu-lhes a máscara? Quem ajudou Mário Machado a escapar para a Ucrânia não se apercebeu que vai apoiar estes mesmos grupos neonazis (verdadeiros nazis que fazem saudação hitleriana a Stepan Bandera) a alinhar em estratégias militares não convencionais e talvez até a proliferar o neonazismo na Europa? Sem dúvida, é inaceitável e uma decisão irresponsável.

  • boda

    18 Março, 2022 às

    nem tudo é mau.. pode ser que ele morra por lá…

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