João Galamba tem razão: o Estado é uma pessoa de bem, a questão é que depende para quem. Se a matéria em apreço for o bónus de três milhões de euros prometido à gestora da TAP como recompensa pela privatização, então sim: o Estado honra a palavra dada. Mas se estivermos a falar dos 130 trabalhadores que asseguram o serviço de bar e refeições nos comboios da CP, então esse mesmo Estado “pessoa de bem” já não garante nada. Nem o emprego, nem o serviço público, nem sequer o salário de Janeiro, que continua por pagar.
O Estado-Galamba e a “pessoa de bem”
