Não, não estamos condenados a repetir os erros do passado. Não, não estamos votados à rotação PS/PSD/CDS. Não, o nosso povo não nasceu para ser Sísifo de pedregosos banqueiros falidos. Não, os partidos não são todos iguais. E não, não é só fumaça.
A alternativa existe e tem um nome: chama-se CDU. Esta força política vem desde há largos anos construindo um património de coerência e verdade num movimento erguido a partir de baixo. As suas exigências são cada dia as de mais portugueses: valorizar o trabalho, devolver os direitos roubados, taxar as grandes fortunas, recuperar a soberania económica e política, reforçar as funções sociais do Estado e renegociar a dívida. Numa palavra, construir uma política patriótica e de esquerda.
A onda que se levanta não é só dos comunistas, é uma torrente de trabalhadores que exigem juntos a libertação dos interesses dos monopólios e dos ditames da UE e do FMI. Com a CDU estão muitos democratas, patriotas e a esquerda que não se resigna a ser muleta de políticas de direita. É o povo que se levanta. Para resistir e para vencer, que é para vencer que saímos à rua: para deter o empobrecimento que mata; para pôr fim à submissão dos governos à banca e para a devolver ao povo.
No dia 6 de Junho, a CDU convoca este povo para a rua. Em Lisboa, do Marquês de Pombal à Baixa, vamos criar uma muralha de força contra o fatalismo do empobrecimento e a fatalidade da exploração. Que este dia seja a confirmação de um tempo novo, um tempo que pode ser nosso.