Agora que tenho a vossa atenção, não, ao longo deste texto, não encontrarão nem a defesa de Putin, nem a santificação do regime ucraniano. Nem o apoio à invasão russa da Ucrânia, nem às milícias de extrema-direita a operar em Donbass e Lugansk, que estão agora espalhadas por todo o território. A história deste conflito, como a História em geral, é um processo de acontecimentos encadeados, interligados entre eles. Não começou há duas semanas, ainda que a pressão mediática e a ideologia dominante o tente e consiga fazer crer, como demonstram os últimos dias, não faz com que seja verdade. Os cerca de 14 mil mortos desde 2014 provam-no. Daqui, a minha solidariedade com os povos russo e ucraniano, que eram, são e serão as vítimas de uma guerra que não é deles, é um conflito entre as aspirações de uma Rússia imperial que o socialismo derrubou, frente a uma aliança político-militar obsoleta, a NATO, que necessita de criar inimigos continuamente. Sem eles, a sua função de garantir a hegemonia Ocidental, de garantir que para além do modo de vida ocidental, da sua cultura, organização política e social, está a barbárie; de garantir que o complexo industrial militar ocidental continua a faturar à custa da miséria dos povos, deixa de fazer sentido. E, como disse uma CEO portuguesa, melhor que o negócio da saúde, só o das armas. Tem toda a razão.
A simplicidade da guerra
Não há nada neste conflito, como de resto em todos os outros, que seja a preto e branco, pelo que qualquer análise será complexa, incompleta e sempre passível de crítica. O que, por estes dias, parece ser uma heresia. O desejo em forma de artigo de Miguel Esteves Cardoso, no Público, num destes dias, não tem adesão com a realidade. Primeiro, como dito atrás, porque não pode ser desligado de tudo o resto, segundo, porque há tantos interesses envolvidos, numa teia que engloba recursos, posicionamento estratégico, geográfico, tensões internas, acesso a mercados. Capitalismo no seu esplendor.
O Macartismo
No campo político, por isso fora do campo da crónica de Miguel Esteves Cardoso, não pode analisar-se o conflito da mesma forma. Tem de ser considerado todo o caminho que resultou nesta tragédia, sem os simplismos que o mediatismo exige. Nesse capítulo, qualquer análise aprofundada passa a ser propaganda russa, de forma mentirosa associada à posição do PCP. Qualquer tentativa de contextualizar o que levou a esta escalada é conotada com fanatismo pró-Putin. Há uns dias, na apresentação do livro “O Novo Normal”, de Manuel Loff, Tiago Vieira e Filipe Guerra, dizia-se que, durante a pandemia, se criou um ambiente de inibição sobre o que podia dizer-se sobre as medidas do governo. Qualquer dúvida, qualquer questão, por mais sensata que fosse, era imediatamente conotada com “negacionismo”. Passámos de uma fase em que era obrigatório defender um governo tecnocrata – só os médicos, epidemiologistas, especialistas em saúde pública podiam ter opinião -, para um tempo em que, ainda que tendo, mais coisa menos coisa, a mesma opinião, temos de usar exatamente as palavras que se pretende, sob pena de sermos caixas de ressonância do Kremlin. A inenarrável inquirição de Teresa Dimas e Miguel Ribeiro a João Ferreira – uma entrevista seria outra coisa – deixou isso claro. Miguel Ribeiro considera, do alto do seu palanque, que “o mau jornalismo deve ser censurado”, o que denota a falta de investimento em espelhos no canal do militante n.º 1 do PSD. Esta transformação de jornalistas numa espécie de grilos falantes, que assumem o papel de voz da nossa consciência coletiva, ganhou fôlego durante a pandemia. As homilias de Rodrigo Guedes de Carvalho, Clara de Sousa ou Bento Rodrigues sobre o que nós devíamos ser durante a pandemia, tornaram-se célebres e foram partilhadas vezes sem conta. Jornalistas elevados à categoria de orientadores do nosso coletivo enquanto sociedade quando deveriam apenas e só relatar o que nela se passa. Esta deriva faz com que militares como Raul Cunha, que esteve no Kosovo ao serviço da NATO, ou Carlos Branco, que esteve também nos Balcãs mas ao serviço da ONU, por procurarem, precisamente, contextualizar o que nos trouxe até aqui, seja agora agentes do Kremlin ao serviço, pasme-se, do PCP. Qualquer nuance que fuja do discurso oficial, passa a não ter lugar. Não há espaço para a discussão e a reflexão, ou é preto ou é branco.
O ataque ao PCP e a borracha na extrema-direita
A animosidade ao PCP é uma coisa antiga. Os filhos do fascismo, que garantiram o seu estatuto social depois do 25 de Abril, nunca perdoarão aos comunistas o papel que tiveram no derrube do regime. Desde o 1.º de Maio de 2020, passando pela Festa do Avante, com a célebre capa falsa do New York Times com uma foto da Festa exibida em horário nobre, na SIC, as bandeiras dos 100 anos do Partido pelas cidades do país, colocaram a descoberto as carecas dos saudosistas e dos ressabiados, da esquerda à direita, uns que sempre o foram, outros que estavam envergonhados e puderam expô-lo. A caricaturização e deturpação deliberada da posição do PCP relativamente à guerra encontrou um eco mediático ímpar, que se espalhou pelas redes sociais. Curiosamente, ou não, o país político nacional está, neste momento, a discutir o PCP, que já condenou a guerra, a invasão, que foi contra o Direito Internacional e a ata final de Helsínquia, e deixa de lado a extrema-direita, cujo líder se encontrou com Le Pen, Salvini e Abascal, financiados pela mesma Rússia que agora ataca a Ucrânia. Hoje, o jornal Tal & Qual traz na primeira página a absolvição de Ventura, dizendo que deu uma tampa a Putin. O Tal & Qual contou com um forte apoio de Marco Galinha para voltar a circular, o mesmo Marco Galinha que mantém ligações a milionários russos. Não foi o PCP nem ninguém do PCP que, em 2013, andou a acenar com vistos gold aos milionários russos ligados a Putin, foi o governo PSD/CDS, com Adolfo Mesquita Nunes à cabeça, ao lado de João Cotrim de Figueiredo, dois recauchutados na Iniciativa Liberal.
Dito isto, é evidente que não há qualquer interesse de Putin em desnazificar a Ucrânia. Putin é um realista puro das Relações Internacionais, fará o que for preciso para garantir a sobrevivência do seu Estado enquanto potência global. Para isso, usa o discurso de combate ao nazismo, apoiado pela igreja ortodoxa russa, para dentro das suas fronteiras, ao mesmo tempo que mina as instituições de Estados europeus promovendo as extremas-direitas em cada Estado. Isto não significa que possamos passar por cima da influência que os neonazis têm na Ucrânia. Em Maidan, em 2014, um golpe financiado e promovido quer pelos EUA, quer pela UE, deu um novo ímpeto aos neonazis ucranianos. O Partido Comunista da Ucrânia, tinha, em 2012, cerca de 13% dos votos. Nas eleições que se seguiram ao golpe de Estado de Maidan, teve cerca de 3%, fruto do ambiente de intimidação que se fazia sentir. O massacre da Casa Sindical de Odessa, que teve lugar a 2 de Maio de 2014, em que foram queimados vivos 31 comunistas e antifascistas, foi o corolário da perseguição. As eleições tiveram lugar a 25 de maio do mesmo ano. Negar isto com a representatividade parlamentar do Svoboda, partido neonazi, que tem apenas um eleito na Rada, parlamento ucraniano, é, na melhor das hipótes, ingenuidade. Na pior, manipulação, como tem sido recorrentemente feito por Luís Ribeiro, jornalista da Visão. A Ucrânia tem aquilo que é o sonho molhado da extrema-direita do resto da Europa: uma força paramilitar integrada nas instituições do Estado como um ramo do exército, algo que não se via na Europa desde a II Guerra Mundial. Ana Gomes, que tem entrado numa espiral alucinada a favor do fornecimento de armas à Ucrânia, sabe bem do que fala, já que se encontrou com um conhecido neonazi, Andriy Parubiy, que viria a ser presidente do Parlamento Ucraniano, descrevendo-o, na altura, como “um líder que inspira confiança“.
As palavras importam
Parece que há palavras certas e erradas para se usar quando se fala desta guerra em particular. Tem de se dizer invasão, que houve; chamar guerra, que é; mas conflito já é mal visto. Deve ser caso único. Há décadas que se fala do conflito israelo-árabe sem que isso perturbe a consciência dos nossos jornalistas e comentadores. Os mesmos que banalizam os termos “colaboradores” para se referirem a trabalhadores, “reestruturação” para despedimentos, “flexibilidade” para precariedade, “empreendedor” para patrão, estão agora preocupados com a carga que cada palavra comporta. E os media sabem-no. Os capitalistas russos que gravitam à volta de Putin são oligarcas. Os capitalistas que gravitam à volta do poder nos EUA são empresários, empreendedores e milionários. Os ucranianos que fogem da guerra são refugiados, e são; os que fogem de outras guerras são migrantes, e não são.
Perceção e realidade
A partir daqui, os media seguem todo um guião que faz com que esta guerra pareça aqui ao lado. Mas será que é? Em linha reta, a distância entre Lisboa e a Palestina – cujo nome está censurado pela Google, aparece Cisjordânia – é de 4.005kms. Entre Lisboa e Tripoli, na Líbia, são 2.109kms. De Lisboa até Damasco, na Síria, são 4.085kms. De Lisboa a Kiev são 3.336kms. Se a questão fosse a mera proximidade, teríamos menos que a distância Porto-Lisboa-Porto a colocar-nos à mesma distância de Kiev e da Palestina. Não é substancial. O que torna, então, este conflito tão nosso? A perceção de refugiados de guerra altos, brancos, loiros, com olhos claros era uma memória distante. E também por isso vendem bem. Ainda que sejamos, comparativamente, baixos e de olhos e cabelo escuros. A história de uma menina loira que foge da guerra comove mais do que a de uma menina negra. Quem foge de África para a Europa, das guerras que o humanista Ocidente lá foi financiar e instigar, não passa de uma massa negra sem rosto, sem histórias, sem família, sem vida. Não há lugar para comoção generalizada. O que não vem do Norte Global não é como nós, seja por ter pele escura ou olhos rasgados. Temos a seleção mediática do sofrimento. Desde o início do ano, morreram 88 crianças na Palestina, mas temos tão interiorizado que não há nada a fazer, que já não é notícia. No Iémen, são mais de 377.000 as vítimas mortais de uma guerra que a Arábia Saudita, ilustre aliada dos EUA e do Ocidente, patrocina. Será, na melhor das hipóteses, um rodapé antes de sabermos as temperaturas do dia seguinte. São os mesmos jornalisas e comentadores que ajudam a transmitir esta sensação, que a fomentam e propagam. Há vários exemplos de comentários sobre os refugiados ucranianos serem como “nós”, não terem pele escura, como estamos habituados a ver.
A UE, com o acordo celebrado com a Turquia, a quem vende os refugiados para que não perturbem o nosso modo de vida – é assim que se diz, não é? -, promove este tipo de perceção. Recordemos a tensão dos últimos meses entre a Polónia e a Bielorrússia. O governo polaco acusava os bielorrussos de estarem a permitir a passagem de refugiados no seu território, maltratando-os enviando-os para outros países. Já os refugiados ucranianos, entrarão na Polónia sem qualquer dificuldade, nem limites. A menos que sejam negros ou de etnia roma. Aí, esperam na fronteira até que algum jornalista ou autoridade repare que lá estão. Neste ponto, importa referir, para que não restem dúvidas, que não é o tratamento dado aos refugiados ucranianos que está mal, mas sim o tratamento que não é dado a todos os outros.
Romantização, propaganda e censura
Estamos a viver um tempo de propaganda e não há como fugir a isso. “A primeira vítima da guerra é a verdade”, pelo que muito do que hoje lemos e ouvimos não passa disso mesmo: propaganda. A história dos soldados mortos na Ilha das Serpentes, o drone abatido com um frasco de pickles, no lado ucraniano, a vítima ucraniana que aparecia a cobrir-se depois de estar dentro de um saco de cadáveres do lado russo, por exemplo. A questão central é que nós, os ocidentais, parecemos ter um chip que nos torna imunes à propaganda. Todos os outros povos sofrem disso menos nós. As capas da The Economist e da Time ilustram isso mesmo. As dezenas de vídeos e fotos que circulam com crianças ucranianas armadas junto a símbolos neonazis, que a SIC ocultou da notícia que fez, uma vez que estavam a receber formação do Batalhão Azov, são romantizadas como sinal de heroísmo. Imaginemos ver a mesma imagem de uma criança palestiniana junto a uma bandeira do Hamas e qual seria a nossa reação. Tudo isto é propaganda e, conforme dito, aparece dos dois lados do conflito. E é isso que condiciona a nossa perceção, caso não seja feito um enquadramento do caminho que nos trouxe até aqui. Talvez por isso, quem o tente fazer passe a ser, imediatamente, um agente ao serviço de Putin. O assassinato de um negociador ucraniano pelas forças do seu próprio país parece também ter caído no esquecimento mediático, sem todo o seu significado. A romantização continua com as centenas de “voluntários” que estão a caminho da Ucrânia para lutarem ao lado da resistência. Na esmagadora maioria, estamos a falar de neonazis da cena internacional, mercenários que vão lá, basicamente, estabelecer contactos, adquirir armamento – que os pacifistas defendem que se deve enviar para a Ucrânia – e sair de lá com uma rede internacional que, daqui a uns tempos, dará que falar. E nós cá estaremos para apontar o dedo a todos aqueles que foram coniventes com isto. A todos aqueles jornalistas que partilham as publicações de Illia Ponomarenko, militante do Batalhão Azov, alegadamente jornalista, que esteve, enquanto escrevo, na Fox News. O mesmo canal que, nos últimos anos, mais desinformação distribuiu e que continua a emitir na UE sem qualquer problema.
O passo tomado pela UE de censurar canais russos, é uma medida inaceitável do ponto de vista jornalístico e um precedente extremamente perigoso. A partir de agora, qualquer órgão que não diga o que a UE considera ser A Verdade, pode, simplesmente, deixar de existir. Tal como é inaceitável que a Rússia tenha feito o mesmo em relação a media nacionais e internacionais. A superioridade moral da UE fica, assim, ao mesmo nível da falta de moral russa. Esta atitude mereceu a condenação da Federação Europeia de Jornalistas, através de um comunicado duro, que foi traduzido pelo Sindicato dos Jornalistas.
Não vai ser possível travar este conflito sem perceber o que o provocou, os interesses de cada um dos lados, onde é que cada um vai ceder. A paz só será alcançada com negociações e diplomacia.
Por fim, uma palavra para José Milhazes, o “consultor de empresas portuguesas na Rússia e Ucrânia“: nojo.
14 Março, 2022 às
Considero que o Putin ao fim de anos de instabilidade nas suas fronteiras ficou sem outra opção senão invasão militar , mas com objectivos concretos e alcançáveis e ele vai lá chegar .
Não fosse Putin , o Assad na Síria teria tido o mesmo destino trágico que Kadafi e seria fim do mundo , se a Síria fosse desmembrada como outros países da região com a instalação forte do Estado Islamico.
15 Março, 2022 às
Excelente observação, Hamid.
Infelizmente, a comunicação social e a opinião que difunde não quer que pensemos assim.
Criaram uma brigada internacional para ajudar o «irmão» ucraniano e quando lá chegaram, foi uma armadilha. Basta ouvir aquilo que um desses mercenários vindos dos EUA conta. Os nacionalistas nazis que estão em Kiev prometeram abater aqueles que fugissem pelas costas.
Como é que lidamos com verdadeiros nazis? Os russos estão a fazer um favor à Europa e ao Mundo, ao serem responsáveis pela liquidação imediata destes grupos de autênticos assassinos.
Ainda ontem, um «sniper» canadiano foi para Mariupol, com a promessa de abater 60 a 70 soldados russos por dia. Ao fim de vinte minutos em ação, foi abatido por um soldado das forças especiais russas.
Hoje, ninguém nos conta as verdades. Estas temos de alcançá-las com toda a nossa força e isso dignifica o nosso caráter ao fazê-lo. Aqueles que colaboram com esta comunicação social fantoche, tornam-se débeis.
Havemos de vencer e oxalá que a Ucrânia fique limpa dos nazis.
9 Março, 2022 às
Não consigo compreender como é que é possível continuarem a analisar a situação, embicando no factor Putin.
Essa embicacao só persiste porque o método de análise está divorciado da dialéctica marxista e muito próximo da lógica aristotelica.
O impecilho Putin está a impedir ver, com clareza, a questão central:
A guerra é CAUSA ou CONSEQUÊNCIA ?
Para mim, é, com toda a clareza, a CONSEQUÊNCIA de 22 anos de trabalho de sapa do imperialismo dos EUA e da sua NATO, que, em 1991/1992 se devia ter auto-extinto, tal qual aconteceu com o Pacto de Varsóvia.
A sua manutenção e crescimento para leste encurralaram a Rússia , que, independentemente do seu regime e liderança, manteve uma posição de rejeitar o polícia Americano e que teve posições de apoio às lutas aos Povos da Palestina, do Iraque, da Síria, do Irão, etc.
O retorno à análise marxista e dialéctica impõe-se com tanta premência como o abandono do embuste baptizado por “marxismo-leninismo”.
ENQUANTO É TEMPO !
9 Março, 2022 às
Parabéns!
9 Março, 2022 às
Por meu lado, estou com as tropas russas nesta operação de limpeza do lixo criado pelos EUA, a NATO, os ingleses e os canadianos fizeram.
Estou com Putin pela desmilitarização e desnazificação do país. Já era tempo de desarmar esta gente dos batalhões «Azov», «Aidar» e acabar com a hegemonia de nazis, como o «C14».
Tal como a missão na Síria que poucos se interessaram, esta missão já explicou os seus fins e tem o meu apoio. Não se trata de uma invasão, mas sim de uma operação militar.
Desarmar nazis não é fácil.
Estarei ao lado das intervenções do ex-militar e ex-Marine, Scott Ritter e do bravo Scott Creighton, do «Nomadic Everyman» – bons americanos e querendo dizer ao Mundo que a história ainda não acabou.
8 Março, 2022 às
Portanto, a culpa desta guerra é dos EU e da NATO que querem vender armas e precisam de criar inimigos. Certo…
9 Março, 2022 às
Agora lê antes de comentar.
8 Março, 2022 às
Bem haja por esta leitura tão esclarecedora.
8 Março, 2022 às
Obrigado por pôr os pontos nos i´s, sem medo e com factos comprovados. Trabalho num órgão de informação que infelizmente dá conta da “verdade” e não olha para a realidade.
8 Março, 2022 às
Gostei muito de ter lido o seu artigo que me parece muito assertivo.
8 Março, 2022 às
Gostei imenso de ler o teu texto que para mim fala no assunto que muitos não querem ver Eu tenho algo que penso que apesar de Putin ser um dirigente muito duvidoso mas não me posso esquecer que a Nato tudo o trabalho que tem feito para está guerra ir avante Eu acredito que a Nato ou seja a USA só irá um dia deixar de fazer estás criações de dirugentes fantoches quando um dia explodir uma guerra em plena América pois pelo que se vê já há quase 20% da população americana vive na extrema pobresa e agora estás sanções há Russia vão fazer ricochete e vão atingir de novo o povo americano mais débil e depois vai engrossar a percebtsgem dos 20% ou mais a viver abaixo do limiar da pobresa e eu creio que esse zé americano vai abrir os olhos e aquilo vai ficar muito feio para os governantes seja ele Biden ou outro qualquer,mas isso quando acontecer não vai ficar só entre as suas fronteiras vai sair para outros lado do globo e nós portugueses que apesar de o ser há 68 anos vai também aquilo arrebentar e depois não acredite ninguém que vai ser como no 25 de Abril de 1974 que se perdoou a Pides e outros bandidos que nós trataram mal e até mataram como um primo meu nesse dia vai se fazer as pagas conjuntas de dois processos
Desculpa onrigado
8 Março, 2022 às
Que coisa ridícula que aqui têm.
Querem à força toda desculpar o filho da puta do Putin, é isso?
Pra vocês é que tá tudo mal já que os antifas e sharps e o caralho, vêm fachos em todo o lado, basta dizer que não gostam de comunistas.
Aproveitem e vão dar um passeio ao leste, conheçam as histórias, falem com pessoas e descubram porque não suportam comunistas.
Eu até ajudo, saíram de um regime abdoluto pra levarem com outro após a segunda guerra.
A propaganda comunista é que vos tolta a mente
8 Março, 2022 às
Precisas de trabalhar a interpretação de texto.
Um abraço para Coimbra.
8 Março, 2022 às
Se calhar era melhor reler o texto. Devia ter estado mais atento às aulas de Português na escola.