O massacre português da sanguinária política capitalista. Mais de 5 milhões de mortos às mãos de PS, PSD e CDS.

Nacional

Goebbels e Hearst utilizaram uma fórmula absurda para calcular os mortos provocados pela fome imposta pelo sanguinário regime estalinista ao povo da Ucrânia. A Ucrânia, após a derrota do socialismo, entregue de novo às mãos dos herdeiros de Hitler, Goebbels e Hearst, vem a contemplar essa manipulação como facto histórico. Apesar de não existirem quaisquer indícios de terem sido sepultados ou sequer pulverizados os milhões de mortos atribuídos a uma fome prolongada imposta por opção e castigo vindo da União Soviética.

Na altura, chegaram os propagandistas de Hitler, com recurso a falsificações de fotografias e à manipulação dos factos verificados na Ucrânia, a dizer que a União Soviética havia massacrado 12 milhões de Ucranianos. Mais tarde, tamanha era a estupidez dos primeiros números inventados, diminuíram para qualquer coisa como 7 milhões, para parecer mais realista.

Como chegaram a esse número? Simples, pelo total da população registada no país. Ou seja, verificaram que, apesar do crescimento populacional verificado ao longo da década de 1930 há de facto uma quebra populacional e no ritmo de crescimento entre 1930 e 1940. A taxa de natalidade, força das más colheitas, da pobreza, da guerra, foi afectada profundamente, como praticamente em toda a Europa, mais tarde durante os anos da segunda Grande Guerra. O número foi pois conseguido numa base simples:
Hearst e os falsificadores a mando do regime americano e do regime nazi pegaram no total de habitantes na Ucrânia em 1930, aplicaram a esse número uma taxa de crescimento anual fixa e calcularam quantos ucranianos deveriam existir 4 anos mais tarde. Ora, a esse número faltava qualquer coisa como 7 milhões.

Tal foi a cientificidade do que ainda hoje é dado como adquirido, fazendo da propaganda nazi História da Humanidade.

Aplicarei, agora, precisamente o mesmo método. Vejamos o resultado.
Apesar de o crescimento demográfico no plano mundial se aproximar de uma função exponencial, utilizarei uma aproximação ao crescimento linear, o que faz com que o cálculo falhe por largo defeito e não por excesso:

Fruto da revolução portuguesa, a 25 de Abril de 1974, a população portuguesa iniciou um crescimento notável. De um crescimento negativo de 4% na última década de fascismo, passa para um crescimento positivo de 15% na década seguinte. Ora, isto significa que a população portuguesa cresceu 1.300.000 entre 1970 e 1980. Aplicando esse ritmo de crescimento às décadas seguintes, temos que a população portuguesa em 2014 deveria ser aproximadamente de 15 873 000 pessoas. Ora, de acordo com as estimativas, a população portuguesa não ultrapassa hoje os 10 400 000 cidadãos.

Assim se chega ao assombroso número de 5 milhões 473 mil portugueses assassinados pela política de direita que nasceu com os Governos constitucionais em 1976, vindo a intensificar esses efeitos na década de 1980, 1990 e 2010. Os governos de direita são os responsáveis pela morte de mais de cinco milhões de portugueses num longo estertor de dor, fome, pobreza e desemprego. 

Esta acusação é, evidentemente, disparatada e desadequada. No entanto, são aqueles que jamais aceitariam este cálculo grosseiro para os acusar de genocidas, os primeiros a acusar o socialismo por um número de mortes calculado de igual forma.