Pela boca morre o peixe, pelos actos – ou pela falta deles – morre o populista. Como qualquer inveterado militante do CDS, gente sempre muito sonora na demagogia e no ataque fácil, cai-lhe como uma luva estar isolado no topo da irresponsabilidade e da pura malandrice política. «Nuno Melo ocupa o último lugar dos portugueses na lista de participações em votações nominais nos plenários do Parlamento Europeu». Este campeão das «baldas», que deve estar quase a ser vice-presidente do seu partido, prefere andar em passeatas de campanhas eleitorais pertinho de casa do que estar a trabalhar, como devia, no lugar e na função para a qual fora – infelizmente, diga-se – eleito. Porque no PE não falta trabalho, o que falta é gente com vontade de trabalhar. Porque o mal do PE não é quem trabalha, é quem vive de dinheiros públicos e anda “de costas ao alto pelos cafés”. É que para populismo, populismo e meio.
Para populismo, populismo e meio
