Todos os artigos: Nacional

A maior festa das nossas vidas

Começa amanhã, quando ribombam os tambores. Na fila costumeira que antecipa a hora, a gente olha-se uns aos outros em absortos sorrisos de aqui termos chegado juntos e alguém pergunta: «A minha primeira festa, sabes onde foi?». E depois, fala-se da poeira do Jamor, dos pedregulhos do Monsanto, das ameaças na Ajuda.

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A nossa construção

O pequeno almoço é às 8h00 e a jornada começa às 8h30, ok?

Respondi que sim e sorri. E ao sorrir apercebi-me de quanto tempo passou desde a primeira jornada. Quando peguei num nível a primeira vez durante uma tarde inteira, juntamente com três camaradas, tentámos colocar placas direitas num terreno muito inclinado.

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Não, o problema não é de marketing

Nem de incompetência. A explicação de tanto despautério é que só pela falsificação é que o PS, com ou sem D, encontra testemunhos de gente que apenas tenha empobrecido durante os governos do PSD, com ou sem D. Além dos bancos de imagens e dos equívocos, não há neste país vivalma que possa dizer «isto estava tudo bem até chegar o PSD! Alguma vez o PS me congelava a progressão na carreira?» ou «O quê? Achas mesmo que o Costa te aumentava a idade da reforma?», ou ainda «O PS, ao menos, não te aumenta mais os impostos nem te reduz para 65% o valor das baixas para 65%!».

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A PSP, os lesados do BES e seus chutos e pontapés

Zapping matinal. Num dos canais de informação passavam imagens dos “lesados do BES” em manifestação em frente à sede do defunto banco, renascido como Novo Banco. Barulho, algumas pessoas, entrevistas semi-audíveis. Cinco minutos disto e continuação do zapping. De repente chego à CMTV, que continuava em directo do local. A temperatura subia, vertiginosamente. Manifestantes que tentavam entrar na sede do Novo Banco empurravam, insultavam e berravam aos ouvidos dos agentes do Corpo de Intervenção da PSP. Bastões à vista: zero. Resposta da PSP: pacífica, apenas mantendo a posição.

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A fraude da austeridade

Ainda não teve resposta por parte do Governo a Pergunta apresentada pelo PCP sobre os destinos das verbas obtidas através do “empréstimo” da troika estrangeira que foi apresentada há 25 dias atrás. Essa pergunta pode ser consultada aqui.

A resposta não é fácil e sem a ajuda do Governo será muito difícil compreender para onde terão ido os 78 mil milhões de euros que o Estado Português, com a assinatura do PS, PSD e CDS, contraiu como dívida e sobre a qual todos pagaremos os juros e as consequências políticas. Sim, os juros e as consequências políticas. Que o credor, neste caso, não se limitou a emprestar o dinheiro e exigir o pagamento do capital e dos juros. Foi muito além disso e exigiu o cumprimento de um programa político anti-democrático, anti-popular e anti-nacional, baseado naquilo a que chamam “austeridade”.

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A Tecnoformacia

Tecnicalidades à parte, eis que se sabe que o actual primeiro-ministro ocultou a sua participação em actividades empresariais que resultam em conflito de interesses tal como evitou deliberadamente descontos obrigatórios que lesam o Estado em vários milhares de euros.

É obvio para todos, senão desde o início pelo menos agora, que Passos Coelho participou activamente na mais vulgar forma de corrupção que mina a democracia no seu ponto nevrálgico! Não é actor único mas sim mais um dos que viajam à boleia de um sistema que formaliza e moraliza todos os dias a corrupção, uma teia completa onde desde a participação económica ao tráfico de influências tudo é permitido e até glorificado, afinal, “o Pedrinho abria todas as portas” como disse Fernando Madeira seu antigo patrão na Tecnoforma!

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De Chumbo em Chumbo

Depois de, há poucas semanas, ter detectado e apontado irregularidades e falta de transparência nas privatizações da EDP e da REN – em claro e grave prejuízo para o Estado Português –, o Tribunal de Contas voltou a arrasar mais um acto de gestão do actual governo. Desta feita, os juízes consideraram “excessivo” o aumento da taxa da ADSE e denunciaram – e este é o verbo mais adequado – o uso desse mesmo excedente para “compensar a redução do financiamento público” e satisfazer “problemas de equilíbrio do Orçamento do Estado”. Ou seja, o inusitado sacrifício que o governo impôs aos funcionários públicos teve apenas um único propósito: mascarar o défice, inverter estatísticas negativas e alimentar a ideia de que, afinal, as contas públicas estão “no bom caminho”.

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Este texto não é sobre a Grécia

Nem sobre Portugal, ou Alemanha. Também não é sobre austeridade, nem sobre resultados de referendos.

Na verdade, ao falar-se de União Europeia, excluem-se os povos que alimentam esse projecto imperialista, entre os quais o Grego, o Português, o Alemão. Porque falar de União Europeia não é falar de Europa, que é um continente, um vasto conjunto de países, que cá continuarão muito após o colapso do projecto de espoliação que é a União Económica e Monetária e a União Política.

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