A cultura não é uma santa de altar, ultraterrestre ou uma concepção divina, é a memória identitária dos povos e, portanto, não se configura na sua materialização concreta ou abstracta como um objecto imparcial. A arte, que expressa a tradução cultural de uma sociedade, resulta de estímulos e experiências individuais e/ou colectivas, tem como proponente o Homem, que por sua vez é produto das suas próprias circunstâncias e do modelo de organização colectiva que lhe dá origem, social, política e cultural entenda-se.
A cultura é uma arma
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