Todos os artigos: Teoria

Leitura #4 – A I Guerra Mundial

Desde muito antes da Guerra que a Internacional alertava para a inevitável confrontação inter-imperialista que se avizinhava, e para o carácter dessa guerra. Com o eclodir da Guerra, a Internacional vai dividir-se, entre uma enorme maioria de Partidos que abandonam as posições de classe e se passam a várias formas de chauvinismo, e aqueles que, como Lénine, se mantém em posições Internacionalistas. Desta ruptura, consolidada posteriormente pela abordagem à revolução soviética e à ditadura do proletariado, nascerá a III Internacional, a Internacional Comunista. Ler mais

Leitura #3 – A Revolução de 1905

1905 é o ano da primeira grande Revolução Russa, uma Revolução contra o autocracia czarista, onde o proletariado teve um papel fundamental. A Revolução será derrotada. Muitas das extraordinárias conquistas de 1905 serão destruídas pela contra-revolução. Mas nada ficaria como antes. Na luta, aprendeu o Partido, aprendeu a classe, aprendeu o povo. Como sublinhou Lénine em 1910, no final das suas «Lições da Revolução»: «Nenhuma força no mundo impedirá o advento da liberdade na Rússia quando a massa do proletariado das cidades se erguer para a luta, afastar os liberais vacilantes e traidores, conduzir atrás de si os operários rurais e o campesinato arruinado.» Ler mais

Leitura #2 – Textos de Lénine do virar do século XIX para o XX

Hoje convidamos a ler dois curtos textos de Lénine do virar do século XIX para o XX. Promovem e reflectem a expansão do marxismo no proletariado russo, o seu amadurecimento e o abandono das concepções anarquistas e das concepções que negavam o carácter necessariamente político da luta de classes. É uma luta que se travou também no movimento operário português, onde só ficaria essencialmente resolvida cerca de 30/40 anos mais tarde, e que nalguma das suas linhas de força foi sempre ressurgindo pontualmente. Na sequência das grandes derrotas do Socialismo no final do século XX, e da consequente perda de perspectiva e confiança, muitas destas questões ressurgiram e ressurgem, normalmente mascarando de grande novidade absolutas velharias onde já se tropeçava há dois séculos. Ler mais

Leitura #1 – Lénine nasceu há 150 anos: 30 textos em 30 dias

Comemoramos este mês de Abril os 150 anos do nascimento de Lénine. Concebemos, como forma de celebração, a promoção da leitura da sua obra. Há um conjunto de livros de Lénine que são de leitura imprescindível para qualquer revolucionário: «O que fazer?»; «Um Passo em Frente, Dois Passos Atrás»; «O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo»; «O Estado e a Revolução»; «A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky»; «O Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo». Há ainda toda uma vasta obra, de publicista, composta de pequenos artigos e brochuras, que apenas pode ser encontrada nas duas edições em Português das Obras Escolhidas (em três e seis Tomos, ambas da Editorial Avante) ou nos mais de 40 tomos das suas Obras Completas. É desse universo que nos iremos tentar aproximar, apresentando trinta textos completos de Lénine, dois a cada dois dias, textos que pela sua dimensão convidam a uma leitura electrónica dos mesmos. Ler mais

A Alvorada das mulheres (parte II) #centenário19172017

Depois do primeiro texto, que pode ser lido aqui, continuo o breve e modesto contributo sobre a reflexão e luta das mulheres no quadro da revolução que abalou o mundo. O caminho e os seus construtores que levaram a uma das mais belas transformações na vida das mulheres no início do século XX.

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A alvorada das mulheres #centenário19172017

A Revolução bolchevique de 1917 e o transformador processo de construção socialista que se lhe seguiu afectou profundamente todo o século XX e contribuiu para, em todo o mundo, serem criados poderosos movimentos de libertação nacional e social – no seio do qual o movimento comunista internacional, a que Outubro deu origem, desempenhou um papel crucial e decisivo – que transformou a face do nosso planeta.

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Fascismo americano: as raízes de uma nação sob deus*

Ao avesso do tradicional ramerrão eleitoral da direita portuguesa que, de quatro em quatro anos, prega um discurso tacticamente moderado nos mais empedernidos candidatos conservadores, a antecipação do escrutínio presidencial estado-unidense dá azo a uma invulgar competição de reaccionarismo entre os dirigentes do Partido Republicano.

Ao passo que para o PS, PSD ou mesmo CDS-PP, um acesso de frontalidade equivaleria a cometer harakiri político, nos EUA, os homens que se perfilam para a nomeação republicana assumem as mais virulentas declarações de guerra ao progresso como um trunfo mediático.

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O implacável rugir do motor da História

Implacável. Ainda mal arrefeceu o corpo da União Soviética e já o edifício do capitalismo europeu mostra brechas em todas as paredes: o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, que insiste em empurrar a Grécia para fora do euro à bruta, já choca com a chanceler Angela Merkel, que teima em fazer do povo helénico um engenho de escravos moderno, que por sua vez choca, aliás à guisa de todas as grandes guerras europeias, com a posição francesa, que já teme pelas consequências políticas de desligar a ficha do doente terminal, que não é a mesma da Comissão Europeia, que aposta forte num resgate usurário comparticipado por toda a UE, que choca com os interesses do capital britânico, que não quer o mesmo Euro que o Syriza deseja, que por seu turno foi partido ao meio, como as águas do Mar Vermelho, as esperanças do Bloco de Esquerda ou a coerência do Podemos, que também já veio dizer que não quer renegociar coisíssima nenhuma.

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