João Lemos Esteves, és uma besta

Nacional

Tenho dez minutos para, na pausa de almoço, começar e acabar de escrever esta nota. As linhas esticam-se e apagam-se numa percussão violenta. Estou irritado. Bem sei que não devia estar a perder o meu tempo de almoço com este gajo: é inútil criticá-lo, eu tenho mesmo mais que escrever e bestas destas há muitas. Mas nunca nada assim.

Fui professor durante anos e já vi textos muito mal escritos. Trago às costas ainda mais anos de batalhas políticas e conheço de trás para a frente os argumentos e os maneirismos da direita. Não me impressiono facilmente. Mas este texto é outra coisa.

Digo-vos, com a mais profunda sinceridade, que o João Lemos Esteves é a coisa mais estúpida que já li. O João Lemos Esteves é o proprietário de uma boçalidade tão exagerada e histriónica que parece que nos quer ofender com a sua própria estupidez. O intelecto do João Lemos Esteves é como os pombos que se atravessam, muito devagarinho, à frente dos carros, a pedir para serem atropelados. O João Lemos Esteves quer provocar. Desespera por ser comentado como os pré-adolescentes que vão com um megafone para os festivais a gritar «foda-se». E eu estou-lhe a fazer um grande favor.

O João Lemos Esteves é tão inculto que não sei por onde começar. Não sei se lhe devo explicar que a relação do PCP com a Albânia está como o seu vocabulário imberbe para Nemésio; não sei se lhe devo explicar que o festival de maiúsculas e pontos de exclamação é piroso; não sei se lhe devo dizer que é uma falta de respeito pelos leitores publicar um texto pejado de gralhas, erros de sintaxe, falhas de corrector ortográfico do word, etc. Mas o João Lemos Esteves não precisa do automático do word, precisa de um corrector de chapadas. Sempre que o João Lemos Esteves fosse preconceituoso e petulante, devia levar uma chapada. A sério.

Que o João Lemos Esteves seja uma besta e um energúmeno analfabeto com as opiniões trogloditas de um búfalo, tudo bem. Que o SOL não queira saber, é incrível. Será que no SOL ninguém acha grave isto ser publicado assim?

  • “Vergonhosa Escandalosa” Falta um ponto, minha besta.
  • “essa grande potênci mundial” falta um A, seu bruto.
  • “tão mau que nem sequer torna útil qualquer comentário que se faça.” Se não compreendes porque é que isto é uma escrita abaixo de cão, é porque a tua cultura é abaixo de cão.
  • “ Para nós, é mais fácil Portugal ganhar a Alemanha “ falta um acento, seu ignorante.
  • “O Futebol pode ser algo irrelevante: mas a bandeira de Portugal, as cores da nossa Pátria” O que tu queres é uma vírgula, não podes usar dois pontos nesta frase, seu escroque!
  • “Seja no futebol, não hipismo, na Academica, na Economia, na Investigação,” Não querias escrever “não”, querias escrever “no”. Mas és demasiado estúpido
  • “Há que honrar a nossa Pátria.” Quantos anos é que este tipo tem?
  • “ É que, o passado domingo, dia do jogo (7 de Setembro), coincidiu com o encerramento da Festa do Avante. “ Vírgulas todas fora do sítio, seu grande merdolas.
  • “Paulo Bento revelou as suas simpatias comunistas” Mentiroso, crápula, rasteiro, mesquinho.
  • “Afinal, era esta a grande surpresa que os comunistas haviam prometido para a Festa do Avante! Para os comunistas, foi o melhor encerramento de sempre!” Devias escrever um romance, João… és tão original, tens tanta piada e escreves tão bem…
  • “É que a Albânia é um dos países amigos do PCP – um dos exemplos a seguir para a construção de uma sociedade sem classes, para a vitória da ditadura do proletariado” Sabes que a Albânia é um país capitalista, não é? Diz-me: não sabes conjugar o pretérito perfeito ou não sabes a quantas estamos?
  • “ (jogadores de todo o Mundo, uni-vos!!!),” Não tens piada, pá. A sério. Não tens piada. És só estúpido. Pára.
  • “Estado põe e dispõe, não há ricos nem classe édia…” Falta um M, seu preguiçoso mentecapto. Não envergonhes mais os teus pais: revê pelo menos as gralhas do lixo que dás à estampa.
  • “Que paraíso para qualquer comunista, eu bom camarada Jerónimo!” Não faz sentido, meu grandessíssimo filho da puta.
  • “ah! … ui!…haaa…” Qual é o teu problema?
  • “Jerónimo, Jerónimo: para o ano, por que não convidar a Coreia do Norte. Por que não?” João, João… isto é um advérbio interrogativo. Devia ser: «Porque não?». Aprende a escrever, seu fascista ranhoso.
  • “Não aceitamos que Portugal – no futebol ou em qualquer outro campo – com a…ALBÂNIA!!!” Falta-te aqui uma palavra, seu imbecil. Compreendes a gravidade disto? Publicas textos em jornais em que as frases não fazem sentido porque faltam palavras inteiras!

João, és demasiado estúpido para escrever para qualquer jornal. Escreves demasiado mal para ser lido. És demasiado ignorante para discutir história. És uma besta, João. Uma besta que nem piada tem.

Sugiro que voltes ao sétimo ano e aprendas a tua língua porque se fosses meu aluno de português estavas chumbado. Aliás, eu desconfio que chumbarias a tudo, mesmo que estudasses e até nos psicotécnicos, nas análises ao sangue, nos inquéritos da revista Maria e nos controlos de drogas. Chumbas a tudo, João Lemos Esteves, porque és tão estúpido que conseguias entalar esses dedinhos alienígenas no website do SOL. És tão burgesso e tão espesso que nem o Google te consegue traduzir. Por favor, nunca mais escrevas na vida. Volta para debaixo da pedra de onde saíste e hiberna até à próxima era glacial.

Pronto, já desabafei. Agora volto ao trabalho. Espero que não te tenha ofendido, João. Mas não me respondas: ninguém te quer ler, lembras-te?