Enquanto o Governo aposta no corte dos salários dos trabalhadores e nas pensões; enquanto encerra mais 330 escolas depois de o anterior governo ter encerrado 4500; enquanto privatiza tudo o que mexe; enquanto se prepara para aplicar mais medidas de austeridade e de diminuir ainda mais o investimento público e enquanto desvia do país mais de vinte milhões de euros por dia para pagar a agiotas; o PS anda entretido na novela do líder. Não só não combate, como encobre.

E a questão que está em cima da mesa não é “que política para um PS no governo?”, mas sim, “que líder para pôr o PS no governo?” E isso significa que o PS é o que sempre foi, um palco de disputas, uma incubadora de “homens de plástico”, de “políticos” que pretendem servir-se a si próprios servindo os de cima. E é mesmo disso que o país precisa de se livrar.