Prioridades. (“Concertação social” parte 2)

Nacional

Ainda o tema do salário mínimo nacional: segundo notícia avançada pela RTP, “a UGT só está disponível para negociar um aumento do salário mínimo ou um acordo de concertação social depois do fim do programa de ajustamento da ‘troika’ e das eleições europeias“. O que é notável visto que o acordo sobre salário mínimo nacional, que foi assinado por todas as organizações da chamada “concertação social”, previa o aumento do SMN para 500 euros em 2011, ou seja, leva 3 anos de atraso e incumprimento.

Foi precisamente este atraso que lembrou (e bem) a CGTP através do seu secretário-geral: “O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, lembrou hoje que “o salário mínimo está por atualizar há três anos” e afirmou que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, está a remeter para o futuro um problema que exige resposta imediata.“. A CGTP lembro também que o incumprimento do acordo de 2006 custou aos trabalhadores que auferem o SMN um valor de 675 euros brutos.

É também este um episódio que bem ilustra a diferença (as inúmeras diferenças) entre as duas confederações sindicais. Cada uma respondendo pelo que faz e diz, cada uma servindo – em cada tomada de posição, em cada acto concreto – os interesses que são a base da sua sustentação.