Quando a CDU pôs o "Esquerda" em "Bloco de Esquerda"

Nacional

A três dias do início da data em que decidiremos o futuro legislativo dos próximos quatro anos e a composição da Assembleia da República, a verdade sobre os passados quatro torna-se muito relevante para que possamos realizar uma avaliação crítica, um balanço e uma reflexão sobre os avanços e conquistas, sobre os bloqueios e limitações e sobre os retrocessos que marcaram a governação do governo minoritário do PS.Devemos a nós próprios um olhar crítico perante a governação e perante os vários partidos que a influenciaram. Da nossa parte, julgo que podemos afirmar que cumprimos o que de nós se esperava e exigia: travar a formação do Governo PSD/CDS e a continuação do desastre e da afronta aos trabalhadores portugueses e criar condições para inverter o rumo da política em todas as dimensões em que tal se revelasse possível. Não se fundou nem funcionou um governo de esquerda, não se formou nenhuma aliança governativa ou parlamentar, não se iniciou uma política de ruptura com os interesses do grande capital, não se encetou uma viragem nos aspectos essenciais da vida política, mas não se acentuou o rumo que vinha sendo seguido e que estava projectado e, em aspectos da vida social, houve sensíveis alterações que se traduziram na melhoria das condições de vida dos trabalhadores e do povo.

Torna-se contudo, cada vez mais evidente, que o aprofundamento das conquistas e a alteração do rumo político do país não se compatibilizam com a união europeia e as suas regras de funcionamento, nem com o constante ataque à democracia e à soberania. O aumento dos salários não se compatibiliza com o assalto aos portugueses para pagar juros e com o depauperamento do aparelho produtivo ou com o constante endividamento externo. E estas são as linhas mestras do rumo que PS preconiza para o país.

Isso era verdade em 2015 como é verdade em 2019. Sem iludir tais aspectos e realidades, o PCP e a CDU abriram caminho a uma solução complexa e de geometria rara que veio a criar as condições para a entrada de um governo PS em funções quando todos davam por perdida a hipótese de derrotar PSD e CDS. Esta é a verdade.

Ora, a verdade é particularmente importante num momento em que somos chamados a votar. E não quero aqui louvar a criação da chamada “geringonça” – cuja existência não reconheço -, nem clamar orgulho pela solução criada pela intervenção do PCP. A situação criada foi a possível no contexto concreto. Isso não autoriza nenhum branqueamento do papel histórico do PS, nem autoriza o branqueamento da sua natureza de sempre enquanto partido da política de direita.

Contudo, há alguns avanços que se verificaram nesta legislatura sobre os quais não podemos., sob pena de não respeitar a verdade, deixar de reconhecer que se devem à intervenção do PCP e do PEV. Há, é verdade, igualmente avanços que se devem à intervenção do BE. Mas para respeitar a verdade é preciso não mentir.

Não pretendo neste texto disputar a paternidade da solução política que julgo estar aclarada. Mas é inaceitável que o BE, nesta recta final da campanha eleitoral, pretenda criar a ideia de que as medidas progressistas que se verificaram nesta legislatura se devem simplesmente ao facto de o PS não ter tido maioria e de o BE ter tido influência. A verdade é bem diferente.

Façamos um exercício e tentemos descrever que cenário político estaria criado se o PCP e o PEV não tivessem participado na solução parlamentar. Em Setembro de 2015, num debate televisivo, Catarina Martins deixa claras as três condições para apoiar um governo PS.

Depois das eleições de Outubro de 2015, após a famosa declaração de Jerónimo de Sousa em que se afirma que “o PS só não é governo se não quiser”, Catarina Martins, do BE, volta a anunciar as suas condições para apoiar um governo PS. A saber: 1) o descongelamento das pensões; 2) nenhuma redução da TSU para trabalhadores e empresas; 3) fim do processo de liberalização do mercado de trabalho. Estas três condições foram afirmadas pela dirigente do BE como audazes imposições ao PS.

Mais tarde, o PCP assume uma posição conjunta com o PS. Ficou o PCP a saber que o BE e o PS tinham entretanto já alinhavado uma posição comum da qual constava pouco mais do que esses 3 pontos. O PCP nunca divulgou esta informação. O PCP respeitou o processo negocial e não divulgou publicamente o conhecimento que teve dessa primeira versão de acordo entre PS e BE até ao momento em que o BE, pela voz de Pedro Filipe Soares, decidiu atacar o PCP de ser aquilo que o BE quis ser desde o primeiro momento: subserviente.

Só então, o PCP revelou o conteúdo do documento de submissão que o BE estava disposto a assinar. (curiosamente, a comunicação social ignorou a denúncia do PCP)
Depois de ver que o PCP não assinaria tal cheque em branco, o BE acaba por solicitar a subscrição de um novo documento, baseado na posição conjunta entre PCP e PS.

Resulta claro, pois, que o que caracterizou e impulsionou as marcas mais progressistas desta legislatura, mesmo aquelas em que o BE participou, não foi apenas a falta de maioria do PS e a preponderância parlamentar do BE. A verificaram-se apenas esses dois factores, as condições impostas teriam sido apelas aquelas três que o BE afirmava em Setembro e reafirmava em Outubro, bem como teria sido assinado um acordo entre BE e PS que colocava o BE na condição de apêndice parlamentar do Governo. Há um terceiro facto, absolutamente decisivo: o da intervenção da CDU e particularmente do PCP.

Independentemente da apreciação que possamos fazer dos ganhos e dos avanços, tal como dos recuos, a realidade demonstra que apenas um factor alterou a situação pantanosa em que BE e PS estavam disponíveis para se enfiar. Esse factor foi a presença e acção da CDU. A CDU não puxou para a esquerda apenas o PS e o seu governo minoritário, puxou para a esquerda também o BE que, entretanto, pelos vistos deixou mesmo cair uma das suas principais condições (a da não continuação da liberalização do mercado de trabalho).

Resumindo, perante um acordo entre BE e PS, teríamos um governo e um parlamento que se contentariam com o descongelamento das pensões – quando o PCP conseguiu aumentos sucessivos e extraordinários -, a não diminuição da TSU – quando o PCP acabou por conseguir o aumento da derrama para grandes empresas -, e a não liberalização do mercado de trabalho – que o PCP não impôs como condição e que o BE impôs sem ver concretizado.

Estamos à beira do dia da escolha. Os partidos de direita, cada vez apostados na radicalização do seu discurso e postura como forma de combater o desgaste provocado pela sua própria política, estão afastados – no momento – de recolher apoio social e popular suficiente para formar maiorias. O que está em causa, portanto, é a decisão sobre a forma como será composta uma maioria que permita a aplicação de uma política de aprofundamento e avanço. Tal política é tanto mais profunda e consequente quanto maior for o grupo parlamentar do PCP que se candidata integrado na CDU.

O resultado da CDU, ao contrário do que o grande capital, BE e PS, nos pretendem fazer crer, é a questão central destas eleições para quem pretende a ruptura com a política de direita.

O BE quer parecer agora a força que puxou para a esquerda o PS, quando na verdade, a CDU foi a força que puxou para a esquerda o próprio BE.

Isto significa, basicamente, que: se queres esquerda mesmo esquerda que não seja só de nome, vota CDU.

30 Comments

  • Nunes

    9 Outubro, 2019 às

    Armado em culto agora, Jose?
    O papel de donzela virgem não te fica bem (nem mesmo a embonecada, do tipo grande senhora, mamalhuda, da Malveira).
    O teu papel é mais o de javardo pobre.
    No entanto, já sabes do papel do «Manifesto 74» na tua mente (será que a tens ainda?)
    Vai lendo o «Manifesto 74» todos os dias e vai comentando.
    «Água mole em pedra dura…»
    E qualquer dia, vejo-te com um «pin» vermelho e a pedir desculpa pelo teu passado vergonhoso.
    Força nessa leitura, Jose «Mim».

  • Nunes

    7 Outubro, 2019 às

    Já agora, José, explica-me… Tu usas da «Arte de raciocinar com método»… Não.

    Ao provocar, de forma constante, todos aqueles que lêem esta página, usas da lógica? Parece que não.

    E da argumentação subtil… isso parece ser ainda mais estranho para ti, Jose.

    «Água mole em fóssil duro…»

    • Jose

      7 Outubro, 2019 às

      Só praticando se descobre, e pressupor provocações é o caminho cómodo de não praticar.

    • JE

      8 Outubro, 2019 às

      Finalmente jose:

      "Só praticando se descobre"

      Praticando?

      A nobre arte de discernir? Refrões ou partidos?

      "pressupor provocações"?

      Como aquelas provocações idiotas sobre "um não passa nada" ?

      Ou sobre dois sindicatos, quais patrões em compita pela recruta de quem é mais idiota?

      Há coisas muito más, mas esta de vetustos e serôdios provocadores, rasca e de baixo-nível, tentarem passar por donzelas virgens, embonecadas assim deste jeito, dá algum asco

    • Nunes

      8 Outubro, 2019 às

      Sim, o Jose é um rasca de baixo-nível que tenta passar por donzela virgem, embonecada assim de jeito. Esta é a melhor definição do javardo e triste Jose.

    • Jose

      9 Outubro, 2019 às

      Nunes, essa tua associação ao JE não te vai tirar da grunharia!
      Para o Cuco a dialéctica é a teoria dos salmos.

    • Jose

      9 Outubro, 2019 às

      sal·mo
      substantivo masculino
      Hino sacro em que se deplora, se enaltece ou se agradece.

      "salmo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/salmo [consultado em 09-10-2019].

    • JE

      9 Outubro, 2019 às

      Há aqui alguma coisa que este jose não percebe

      Isto é um sítio sério.

      Debatem-se ideias.

      Expõem-se a nú as idiotices de tipos que ou não percebem ou fingem que não percebem.

      As asnices dum "não passa nada" são para serem catalogadas como tal.

      A raiva de um patronato, que prima pela tacanhice intelectual e iliteracia funcional, contra os sindicatos, é motivo de registo, reparo e resposta.

      As cumplicidades,conivências e ternuras com o fascismo por parte dessa gente é motivo de denúncia.

      A cobardia pela tentativa de rasurar e manipular o passado é motivo de desprezo.

    • JE

      9 Outubro, 2019 às

      Agora aturar complexos materno-infantis com os cucos familiares de jose, ou crises onanistas senis, como as retratadas em cima, isso é que já não interessa mesmo nada.

      Pode servir de motivo para jose encetar mais fugas a raiar a pusilanimidade, mas que arranje outros pretextos para além destas agonientas cenas da treta tão marcadamente idiotas

  • Jose

    5 Outubro, 2019 às

    O PCP, que se diz um partido diferente, e até nem me oponho à pretensão, lá porque é o partido dos coitadinhos não precisa de deixar de cumprir a sua aura de disciplinador.
    E estes coitadinhos do JE e do Nunes bem mereciam um programa regenerador de tanta imbecilidade e má-educação.

    • Nunes

      5 Outubro, 2019 às

      És tão imbecil, tão pacóvio e tão coitadinho… que ainda não percebeste que este não é o teu espaço.
      Ou seja, por obsessão, fraqueza e estupidez, continuarás a vir aqui decidido a provocar quem não defende os teus argumentos mesquinhos e próprios de um "coitadinho" de direita.
      Último conselho. vai-te embora e procura outro lugar para usar desses teus estúpidos comentários.

    • Nunes

      5 Outubro, 2019 às

      Este comentário foi removido pelo autor.

    • Nunes

      5 Outubro, 2019 às

      Mais, a provocação constante que tu fazes aqui é uma má educação.
      Quem te educou que te ature.

    • Jose

      6 Outubro, 2019 às

      Eu percebo Nunes que a dialéctica – 1. Arte de raciocinar com método.

      2. Lógica.3. Argumentação subtil – te seja estranha.
      Mas pede ajuda e talvez possas vir a ser tido, pelo menos, por normal.

      4. Argumentação engenhosa, dialogada.

      "dialéctica", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/dial%C3%A9ctica [consultado em 06-10-2019].

    • Nunes

      7 Outubro, 2019 às

      Tu adoras este blog. Eu quase acredito, Jose, que ainda te vais tornar num comunista. Lá diz o ditado: «Água mole em pedra (bem) dura…»

    • JE

      8 Outubro, 2019 às

      Diz Jose:

      "um programa regenerador"…bem mereciam um programa regenerador

      Estas saudades pelos programas regeneradores…

      Sobretudo se aplicados pelos métodos defendidos pelo jose

      Este lembrar-se-á de quando andava a dar vivas aos pides debaixo do cacetete do Passos?

      Eis jose dixit:

      "Não duvido que os pides trinchassem um treteiro badalhoco de vez em quando, que a higiene pública também é defesa do Estado"

      Babalhoco jose?

      Isso e mais muita coisa

    • JE

      8 Outubro, 2019 às

      "…o partido dos coitadinhos"

      Ah, essa costela de eugenismo, tomada de empréstimo à canalha nazi

      São os coitadinhos e os outros.Os servos e os senhores. Jose é senhor?

      Pobre jose

      Infelizmente quem cavalga feito um diabo, estas tretas eugénicas, tem desgostos monumentais.

      Senhor? Dum marialvismo serôdio e patibular?
      Senhor? Duma impotência tramada
      Senhor? A querer ser como o seu senhor, um tal passos que também cavalgava a mesma montada. Ou vice-versa?

    • JE

      8 Outubro, 2019 às

      Suspiro

      A mediocridade da denominada classe empresarial é um fardo que nos massacra a todos e que se torna pesada

      Jose começa por dizer que não percebe, que não destrinça, que não vê, que para ele o refrão é nas Janeiras uma canção…

      Pobre jose

      E agora pospega-nos aqui o dicionário, algo a que ele de quando em quando recorre quando quer fazer assim estas figurinhas assim

      Como processo de fuga é demasiado óbvio.

      Como processo de negar o óbvio, é demasiado cobarde

    • JE

      8 Outubro, 2019 às

      E veja-se a que palavra jose recorreu como meio de montar a cavalgadura e partir à desfilada?

      À "dialéctica"

      Por favor não se riam.

      Isto é uma espécie de preparação religiosa de jose, feita em frente de um espelho, tendo ao lado direito os discursos claros e lúcidos ( segundo as próprias palavras de jose) daquele canalha do Salazar e ao lado esquerdo as balls do dito ( também segundo o próprio linguarejar do dito.Está documentado)

      E eis jose, com o dicionário pri… qualquer coisa (para ser mais rápido e para conseguir perceber o que está a ler)

      "Dialéctica"

      Pobre jose

      A experiência religiosa esvai-se. A tentativa frustrada de mostrar um raciocínio com método, lógico,subtil,dialogante, foge-lhe perante a sua incapacidade de discernir coisas tão simples.

      E perante a invocação de coisas tão complexas

      Pobre jose.

      A que figuras se obriga só para mostrar que o BE blablabla…

      Ou só para fugir das idiotices da treta, daquelas verdadeiramente jumentais, que andou por aqui a debitar

      ( se for necessário um dicionário para jose perceber a palavra "jumentais" aplicada às suas idiotices…)

  • Nunes

    4 Outubro, 2019 às

    Estou com alguns dos comentários lidos na peça «PCP rejeita insultos do BE».
    Estou com José Mendes, quando diz: «A ideologia dominante em Portugal é o anti-comunismo desde muito antes de o PCP nascer em 1921. O BE,PS,PSD,CDS… guiam-se pela mesmas ideologia dominante.»
    Estou com Nino Vieira, quando afirma: «Esses tipos do Bloco estão sempre à procura do Hype, nada de novo desde os tempos da UDP.»
    Como também a pergunta de Ricardo Pinto: «Quando respondemos a provocações sectárias, seremos nós os sectários?»

    Conhecemos o BE na sua dimensão pequena e anti-PCP. Hoje, conhecemos o BE grande, arrogante e pronto para conquistar o seu primeiro deputado em Viseu (ao CDS-PP). Ainda não conhecemos o BE no poder… mas podemos ainda vir a conhecer todo o processo e a chegar todos à mesma conclusão: a verdadeira força de esquerda que está com os trabalhadores e que faz força e deseja uma sociedade melhor e onde haja senso comum, sem dúvida, é a CDU.

    …e se um dia a sociedade rejeitar o sistema capitalista e viver uma revolução (no pleno sentido da palavra), pode contar com o PCP.

  • Jose

    3 Outubro, 2019 às

    A grunharia anda nervosa, sobe-lhes o natural à cornadura!

    • Nunes

      3 Outubro, 2019 às

      És um fascista e um nazi de merda e tu bem sabes isso. Porque será que vens aqui, sempre, com provocações de merda? Alguma dor de corno, talvez.

  • Unknown

    3 Outubro, 2019 às

    Fascista nojento.

  • Jose

    2 Outubro, 2019 às

    Esta competição esquerdalha é das mais ridículas conquistas da geringonça.
    Ainda se competissem ideologicamente, com argumentos convincentes; mas aí não passa nada, porque não sabem o que dizer ou fazer.

    Parecem dois sindicatos a recrutar associados…

    • Nunes

      3 Outubro, 2019 às

      Já avisaste a tua mãe para deixar de distribuir panfletos do IL? Sabes que és um merdas de um filho da puta, não sabes?

    • JE

      3 Outubro, 2019 às

      Ora bem

      Alguém que ainda utiliza desta forma um pouco rasca o termo "esquerdalha" é alguém com problemas

      Ideologicamente confinado a uma tralha peculiar. O que não seria um grande problema.Se não demonstrasse aquele ódio patibular, típico da sua classe

      Mas problemas ainda porque demonstra uma azia surpreendente.Ou talvez nem tanto

      A "gerinçonça" entrou-lhe no goto e ainda de lá não saiu

    • JE

      3 Outubro, 2019 às

      Dirá jose:

      "Ainda se competissem ideologicamente, com argumentos convincentes; mas aí não passa nada, porque não sabem o que dizer ou fazer"

      Pobre jose

      Sempre foi surpreendente a tacanhice intelectual e a iliteracia funcional dum patronato que, nos tempos do capitalismo monopolista de estado viveu à sombra da Pide e da Legião, e depois à sombra dos decretos-governamentais feitos à sua medida

      O coitado do jose acha que não passa nada?

      Quem sai aos seus não degenera

      Pobre jose

    • JE

      3 Outubro, 2019 às

      Parece que esta incapacidade de percepcionar as coisas era também característica dos censores e dos jornaleiros do regime

      O célebre refrão das Janeiras (como a versão de Zeca Afonso): "Pam, pa ra ri ri, Pam, pa ra ri ri, Pam, pam, pam…" era por vezes cantado, em concertos como "Vão parar à PIDE, vão parar à PIDE, vão, vão, vão…". Um dia um censor juntou-se ao coro subversivo, julgando cantar apenas uma simples canção popular. Foi severamente repreendido pelos superiores

      Parece que disse no relatório. "Não passa nada"

      Jose admira ( atenção, que já o confessou) a profissão de censor.

    • JE

      3 Outubro, 2019 às

      A coisa continua

      Dirá jose:

      "Parecem dois sindicatos a recrutar associados…"

      Hum. Temos então mais um atavismo de jose.

      A dita "geringonça" está-lhe presa no goto.

      Os sindicatos estão-lhe entranhados até à medula.

      Ainda bem

  • Nunes

    2 Outubro, 2019 às

    BE = Oportunismo, a dizer que é de esquerda.
    Vota CDU!

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