As hienas que vivem na estrumeira do seu pensamento

Nacional

Fernanda Câncio acha que o Público devia explicar que o trabalho que o Bruno Carvalho está a fazer no Donbass, de quem o Público publicou um artigo, devia vir acompanhado de uma explicação por, supostamente, o Bruno ser “pró-russo”. Li a reportagem e não identifico ali qualquer sinal pró-russo, que não seja estar no lado da linha da frente onde mais nenhum português está, creio.

Para Câncio, jornalismo é dizer o mesmo que todos os outros dizem, ou não é jornalismo. Percebe-se. O mais longe que vai para fazer jornalismo é pegar num carregador para ir ao Twitter pedir que a contactem. Percebe-se. Para Câncio, tudo o que seja questionar o discurso oficial é propaganda do outro lado. Foi assim quando apoiou as invasões do Iraque e Afeganistão, que ela ainda estava “para ver”, conforme escreveu no seu blogue, o Jugular.

Jornalismo era quando o blogue Câmara Corporativa servia de base para propaganda de um ex-primeiro-ministro e ainda dava uma notícias. Jornalismo é quando pertences a uma elite que vive em Lisboa e frequenta os mesmos meios que todos os outros, para depois dizer o mesmo que todos os outros.

A grande repórter, cujo mérito sobreviveu a uma série de “reestruturações” no DN, pode duvidar de o que quiser. Eu também duvido. Talvez ela quisesse perguntar quem paga ao Bruno. Mas isso já seria dar o flanco, não é? Nunca foi boa a analisar os rendimentos de terceiros.

Podem seguir a viagem do Bruno aqui
https://t.me/brunocarvalhoDonbass

1 Comment

  • Jorge Nunes

    2 Abril, 2022 às

    Em primeiro lugar, eu agradeço o link para seguir a viagem do Bruno. Estarei com ele, por este link, nos próximos dias.

    Em segundo lugar, dou aqui alguns conselhos para todos aqueles que se sentem mal informados e provocados por uma comunicação social grosseira, pobre, «rançosa», sem nível e desconcentrada que existe em Portugal. Tenho acompanhado as opiniões económicas e políticas dos analistas que aparecem no programa «The Duran», através de Alexander Mephistophorus e Alexander Mercouris. Também existe a contribuição de Gonzalo Lira que está na cidade de Kharkov e que já recebeu ameaças de ser preso pelo regime brutal de Zelesky. Aconselho também as entrevistas do ex-inspetor e militar americano, Scott Ritter, bem como o site venezuelano «La Iguana». Para quem gosta de seguir a situação no terreno, aconselho as páginas da «South Front», onde obtive as imagens horríveis de soldados russos presos a serem torturados e mortos.

    Por último, faço esta declaração: Não quero mais nada com esta comunicação social seguida pelos canais de televisão RTP, SIC, TVI e CNN, como também dos jornais «Público», «DN», «Jornal de Notícias», «Correio da Manhã», «I», «Expresso», «Sol», onde incluo as abjetas revistas «Sábado» e «Visão». Todo este tipo de lixo já não me interessa. Não me interessam as suas imagens, opiniões e mentiras. Este Mundo, onde faz parte a Fernanda Câncio, é o mundo tóxico, estúpido e perigoso para todos aqueles que procuram o caminho da felicidade na Terra.

    Um abraço e bom trabalho!

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