Há meses que o filósofo esloveno Slavoj Žižek, ídolo da esquerda pós-moderna, vinha tecendo comentários contra os refugiados que, durante estes dias, chegam à Europa. Em várias entrevistas publicadas, por exemplo, no Der Spiegel e no Die Welt, Žižek estabelecia ligações peregrinas entre “as classes baixas” e os “carnavais de obscenidades”, elogiando o “capitalismo europeu”, os “valores europeus” e o “ocidente”.
Finalmente, neste artigo publicado no NewStatesman, o esloveno debruça-se sobre os crimes sexuais alegadamente cometidos durante a festa de ano novo em Colónia, para fechar um tratado sobre a natureza dos imigrantes e fazer sua a teoria anti-marxista da guerra das civilizações.