Não passa um dia que não vejamos umas poucas centenas de jovens ecologistas preocupados. Ultimamente até mesmo as empresas, as grandes companhias, corporações e grupos económicos dinamizam campanhas supostamente ecologistas. Ler mais
Autor: Miguel Tiago
o bom, o mau e o socialista
Diz que é um mau socialista, o Manuel Alegre. Ele próprio o escreve, numa espécie de acusação à deriva de direita que supostamente se instalou no PS, como se fosse uma espécie de gripe, quando na verdade, e Manuel Alegre sabe-o, é uma doença genética. De tudo quanto Manuel Alegre afirma, se conclui que os “bons socialistas”, ou seja, os que correspondem à corrente dominante, à norma, são de direita e que os “maus socialistas” são um tipo de grilos falantes ressentidos com o rumo que toma o seu partido de sempre. O uso do “bom socialista” e do “mau socialista” é ardiloso: não porque com esse ardil, Manuel Alegre use ironia, dizendo o contrário do que aparentemente pretende para intensificar o efeito da mensagem; mas porque toda a construção “bom” ou “mau socialista” tem um entorse que está, não no adjectivo, mas no substantivo. É que se são maus ou bons, não sei. Mas que não são socialistas, disso tenho a certeza. Ler mais
NerDialecticals
No contexto dos paradoxos de Zenão, o caminhante nunca chega ao destino e Aquiles nunca ultrapassa a tartaruga, porque os intervalos de tempo, a continuidade do tempo (independentemente do que a explique) e a independência de referenciais são distorcidos ou desrespeitados para suportar a tese. Ler mais
Ditadura Terrorista dos Monopólios. Onde começa o terrorismo?
A lei do condicionamento industrial de 1956 foi utilizada por alguns para ilustrar uma espécie de ruralismo de Salazar, para mostrar que o ditador fascista não estava aliado aos grandes grupos económicos e que final de contas o que queria era manter o bucolismo e a ruralidade da nação, contra o desenvolvimento industrial portador da desgraça. Na verdade, apesar de ser verdade que a ditadura tinha como intenção manter o país limitado a uma política de crescimento desigual, não é verdade que esta legislação ou o regime que a concebeu tivesse qualquer espécie de conteúdo contra o desenvolvimento capitalista. Ler mais
Não há futuro para traidores
Um orçamento feito à medida de quem domina a economia, para que a domine ainda mais. O mesmo orçamento que tira em salários em pensões mais de 2 200 milhões de euros, disponibiliza para os banqueiros uma verba de 24 000 milhões em garantias e 6 400 em fundos para recapitalização. O mesmo Orçamento que corta 700 milhões em Educação, 780 milhões em Saúde, 20 milhões em Cultura, 10 milhões em rendimentos sociais de inserção, entrega de mão beijada à agiotagem internacional 7 500 milhões só em juros da dívida, sobre a qual paga mais de 20 000 milhões anualmente em amortizações de capital. Ler mais