Autor: Manifesto74

Leitura #7 – Outubro

Hoje, todos os trabalhadores conscientes do mundo celebram o nascimento de Lénine há exactamente 150 anos. E nele, celebram a Revolução de Outubro, a construção do primeiro Estado dos trabalhadores, o momento em que a Humanidade entrou na época em que vivemos, a da transição do
capitalismo para o socialismo. Ler mais

Leitura #6 – Fevereiro de 1917

Lénine está no exílio quando «em 8 dias se desmorona a Monarquia» na Revolução de Fevereiro de 1917. Ao mesmo tempo que atravessa uma Europa em Guerra para regressar a Petrogado, escreve aos  seus camaradas que lutavam na Rússia «As Cartas de Longe», destaca a «Dualidade de Poderes» surgida com a Revolução, com o Governo Provisório e os Sovietes, e aponta as «Tarefas do Proletariado na Presente Revolução», que passaram para a História pelas Teses de Abril, e onde se aponta a necessidade da palavra de ordem que iria mudar o mundo: «Todo o poder aos Sovietes!» Ler mais

Leitura #4 – A I Guerra Mundial

Desde muito antes da Guerra que a Internacional alertava para a inevitável confrontação inter-imperialista que se avizinhava, e para o carácter dessa guerra. Com o eclodir da Guerra, a Internacional vai dividir-se, entre uma enorme maioria de Partidos que abandonam as posições de classe e se passam a várias formas de chauvinismo, e aqueles que, como Lénine, se mantém em posições Internacionalistas. Desta ruptura, consolidada posteriormente pela abordagem à revolução soviética e à ditadura do proletariado, nascerá a III Internacional, a Internacional Comunista. Ler mais

Leitura #3 – A Revolução de 1905

1905 é o ano da primeira grande Revolução Russa, uma Revolução contra o autocracia czarista, onde o proletariado teve um papel fundamental. A Revolução será derrotada. Muitas das extraordinárias conquistas de 1905 serão destruídas pela contra-revolução. Mas nada ficaria como antes. Na luta, aprendeu o Partido, aprendeu a classe, aprendeu o povo. Como sublinhou Lénine em 1910, no final das suas «Lições da Revolução»: «Nenhuma força no mundo impedirá o advento da liberdade na Rússia quando a massa do proletariado das cidades se erguer para a luta, afastar os liberais vacilantes e traidores, conduzir atrás de si os operários rurais e o campesinato arruinado.» Ler mais

Leitura #2 – Textos de Lénine do virar do século XIX para o XX

Hoje convidamos a ler dois curtos textos de Lénine do virar do século XIX para o XX. Promovem e reflectem a expansão do marxismo no proletariado russo, o seu amadurecimento e o abandono das concepções anarquistas e das concepções que negavam o carácter necessariamente político da luta de classes. É uma luta que se travou também no movimento operário português, onde só ficaria essencialmente resolvida cerca de 30/40 anos mais tarde, e que nalguma das suas linhas de força foi sempre ressurgindo pontualmente. Na sequência das grandes derrotas do Socialismo no final do século XX, e da consequente perda de perspectiva e confiança, muitas destas questões ressurgiram e ressurgem, normalmente mascarando de grande novidade absolutas velharias onde já se tropeçava há dois séculos. Ler mais

Leitura #1 – Lénine nasceu há 150 anos: 30 textos em 30 dias

Comemoramos este mês de Abril os 150 anos do nascimento de Lénine. Concebemos, como forma de celebração, a promoção da leitura da sua obra. Há um conjunto de livros de Lénine que são de leitura imprescindível para qualquer revolucionário: «O que fazer?»; «Um Passo em Frente, Dois Passos Atrás»; «O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo»; «O Estado e a Revolução»; «A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky»; «O Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo». Há ainda toda uma vasta obra, de publicista, composta de pequenos artigos e brochuras, que apenas pode ser encontrada nas duas edições em Português das Obras Escolhidas (em três e seis Tomos, ambas da Editorial Avante) ou nos mais de 40 tomos das suas Obras Completas. É desse universo que nos iremos tentar aproximar, apresentando trinta textos completos de Lénine, dois a cada dois dias, textos que pela sua dimensão convidam a uma leitura electrónica dos mesmos. Ler mais

Coronavírus – sair da crise sem perder direitos!

Estamos perante um momento excepcional e único. Não é possível, por muito que seja assustador, ter uma resposta para tudo. Ninguém tem. Nenhum de nós mas muito menos a generalidade dos comentadores encartados que poluem a televisão. A incerteza é assustadora e a honestidade está em assumi-la. É bom ser capaz de dizer “não sei” e não esquecer que a certeza não assente em factos é apenas arrogância (ou aldrabice). Isto é crítico porque a forma como encaramos o presente é o alicerce do futuro.

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