A ascensão da extrema-direita, seja na sua vertente fascista ou neonazi, acontece um função de circunstâncias sociais e económicas específicas, que o capitalismo alimenta através das suas crises cíclicas. Assim, a História repete-se mesmo. Há 100 anos, mais coisa menos coisa, a Alemanha saía derrotada da I Guerra Mundial. Humilhada com o Tratado de Versalhes, nascia entre os militares e os defensores do Império Germânico uma vontade de vingança. Os aliados, que também aproveitaram para ganhar territórios à Rússia, então já com os sovietes no poder, estavam mais preocupados em conter a ameaça comunista, preferindo e simpatizando com os totalitarismos da extrema-direita que já existiam antes da II Grande Guerra, nomeadamente em Itália, em Espanha e Portugal, com a ditadura imposta em 1926.
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