De tempos a tempos, em Portugal, fala-se muito de poeiras vindas de África trazidas pelo vento, que deixam o céu escuro e o sol escondido por trás do que o Sahara faz questão de partilhar connosco, que causam dificuldades respiratórias, chegam ao retângulo e nos cobrem de um manto que não nos deixa ver mais longe. Uma espécie de nevoeiro que cobre a visão e só nos permite ver pouco mais do que o nosso umbigo. Enquanto isso, em África, parece haver novos ventos que se levantam, com uma clareza e objetividade que não temos por cá.
Os ventos de África
