Não consta que Carl Jung alguma vez tenha visitado Portugal ou a sua divisão da humanidade por tipos de personalidade não teria escamoteado a importante sub-classificação que, por terras lusas, abrange todos os seres ou indivíduos que se distinguem dos restantes por um carácter específico que só a eles é comum: o filho da puta.
Mas afinal o que é um filho da puta? Não obstante a frequência com que o termo é empregue na classificação axiomática de reconhecidos sociopatas como banqueiros, especuladores financeiros e ministros, não existe ainda consenso bastante para alcançar uma definição acabada. Longe de pretender ser tratado sobre o tema, este artigo é um subsídio para uma definição mínima. Caso o leitor responda afirmativamente a, pelo menos, cinco questões, então é provável que seja um filho da puta.