Vivemos anos terríveis da Troika. Privatizaram-se e destruíram-se serviços públicos. Atacaram-se os direitos de quem trabalha. O maior instrumento político foi o Orçamento do Estado que previu cortes imensos, orçamento após orçamento. Sendo assim, voltar a dotar o Estado da capacidade de assegurar melhores serviços públicos e condições de trabalho devia ser o objetivo principal de um qualquer Orçamento do Estado com pretensões a ser justo e de esquerda. Pois. Mas não é a opção do PS.
Autor: Manifesto74
A lixívia dá cabo das mãos, greve!
A lixívia dá cabo das mãos. Mas ela não gosta de luvas. Nunca se ajeitou. Foi para ali faz agora 27 anos, limpar o que os outros sujam, mas sempre é melhor que o barulho da fábrica. Trabalhar para o estado era coisa boa, diziam-lhe. Entrar às 6h da manhã nos invernos gelados custava, mas não era o barulho e o pó da fábrica. Tinha a ADSE e bem jeito lhe deu para arranjar os dentes, comprar óculos para ela e os filhos, está desconfiada que se não fosse isso andava pra aí como outras, sem dinheiro para os arranjar, raparigas novas com a boca desfeita, que isto mexe com a cabeça das pessoas. Uma vida inteira a trabalhar para o estado e sempre a ganhar uma miséria. Quase com a idade da reforma e nem 650€ leva para casa. E quem hoje entra ganha o mesmo, que é pouco para todos. Ler mais
Liberdade para manipular
“Ensinam quando não estão em greve”. Foi assim que o Expresso descreveu os professores nas palavras cruzadas que saíram na última edição. E nós recordamos que o Expresso é aquele semanário que continua sem divulgar os nomes dos jornalistas que receberam dinheiro do BES e que foram descobertos no âmbito dos Panama Papers.
Dois milhões de visualizações do blog. obrigado!
RSI
Conheço um gajo que chumbou na condução antes mesmo de provar quanto valia. Sentado no lugar do condutor, nariz ufano e sorriso enfatuado, meteu logo a caixa na primeira, pôs o boné em marcha atrás, prendeu forte as mãos ao volante, e atirando à direita um olhar de matador, anunciou grave e avisado ao pasmo examinador ao lado: «Agarre-se que esta merda vai voar».
texto e concepção: António Santos | ilustração: Julitos Koba | voz: André Levy | música: Ciças Beats
Esta cidade também é nossa! Os brasileiros em Lisboa e no país.
No dia 6 de Julho, o Brasil era derrotado pela Bélgica nas quartas de final da Copa do Mundo e era assim eliminado desta competição. Mas para os brasileiros, a festa não ia parar pelas falhas dos outros. Na Praça do Comércio, a festa continuou pós-jogo e mesmo com algumas lágrimas nos olhos, a batida do funk animou a noite para uns milhares de brasileiros ali presentes.
Bicicletas partilhadas também são um meio de transporte… e devem ser públicas!
As bicicletas partilhadas servem como um bom adereço nas cidades responsáveis. Enganam bem. Maquilham estas cidades como cidades do futuro. Mas não cumprem um objectivo básico, o de servir as pessoas e a cidade no seu todo. Assim, surgem na cidade de Lisboa a GIRA pela EMEL e muitas empresas privadas de bicicletas partilhadas.
«Nós também estivemos lá… por pouco» por Bárbara Carvalho e Laura Almodovar
Celebrar Abril e Maio não pode ser só estética. É sempre um momento de resistência necessário. Celebrando-se aquilo que foi, reivindica-se o que já não é. Celebramos a luta antifascista e as conquistas arrecadadas. Afirmamos a urgência dos direitos que nos são retirados, que a nossa geração já não conheceu, mas que também não esqueceu. A celebração de Abril e Maio não se ancora numa evocação identitária oca e simplista, mas sim num pulsar de exigências que nos é quotidiano.