Reivindicar, exigir, reconquistar Abril

O mandato que o povo, através da nova composição parlamentar, entregou ao PS é uma procuração para a ruptura com as políticas de direita. Com esta procuração na mão, todos os trabalhadores ficam em melhor posição para reivindicar a devolução do que foi roubado, exigir mais direitos e reconquistar Abril.

Perdida a batalha eleitoral e abandonadas as esperanças de governar sob o protectorado de Cavaco, começou, porém, uma luta de morte pelo coração do Partido Socialista. Como demonstram as histéricas reacções do patronato e dos sectores mais reaccionários da direita, incansáveis na mnemónica da opção histórica de classe do PS, este governo tem apenas e somente duas opções: ou trai o grande capital monopolista ou trai os trabalhadores.

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Um discurso intemporal – Chaplin, o grande ditador

Desculpem-me, mas eu não quero ser um Imperador, esse não é o meu objectivo.  Eu não pretendo governar ou conquistar ninguém.
Gostaria de ajudar a todos, se possível, judeus, gentios, negros, brancos. Todos nós queremos ajudar-nos uns aos outros, os seres humanos são assim. Todos nós queremos viver pela felicidade dos outros, não pela miséria alheia. Não queremos odiar e desprezar o outro. Neste mundo há espaço para todos e a terra é rica e pode prover para todos.

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Paris, e agora?

Paris, sexta-feira, 13 de Novembro de 2015, 7 actos hediondos abalam o mundo. Homens bombistas explodem junto do estádio onde decorria o França-Alemanha, onde famílias com os seus filhos assistiam a um simples jogo de futebol.

Numa sala de concertos, ouvia-se Eagles of Death
Metal
, como também eu já ouvi entre amigos, e entram pessoas que desatam a
disparar. E a matar.

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Depois de Beirute, Paris

Só para lembrar que é dos responsáveis pelo banho de sangue em Paris que fogem os refugiados que abandonam a Síria, o Curdistão, o Iraque e a Líbia. Ontem, foi em Paris. Anteontem, foi em Beirute, onde mais de 40 muçulmanos foram assassinados pelo terrorismo do Estado Islâmico. Em Beirute, morreram árabes. Em Paris, morreram europeus. Todos vítimas dos mesmos carrascos. Não se esqueçam disso quando começar a campanha xenófoba nas televisões, rádios e jornais.

A barbárie nas ruas de Paris é perpetrada pelos mesmos que regaram de sangue o Afeganistão, o Iraque, a Líbia e a Síria. Os mesmos que receberam dinheiro e armas dos Estados Unidos, União Europeia, Turquia, Israel e Arábia Saudita para acabar com regimes nem sempre alinhados com o imperialismo e devolvê-los à Idade Média. E as vítimas, como sempre, somos nós, os trabalhadores.