Foi assim que um juiz português justificou a alteração da medida de coacção do conhecido e cadastrado neonazi Mário Machado para ajudá-lo a ir combater para a Ucrânia: “assim sendo, e considerando a situação humanitária vivida na Ucrânia e as finalidades invocadas pelo arguido para a sua pretensão, o arguido poderá deixar de cumprir a referida medida de coacção”.
Mário Machado, um dos assassinos de Alcindo Monteiro, é um criminoso condenado por várias agressões, roubo, sequestro, coacção, posse ilegal de arma, extorsão, discriminação racial, difamação, entre muitos outros crimes. A justiça portuguesa acaba de validar “as finalidades invocadas pelo arguido”, ou seja, juntar-se a grupos armados de extrema-direita, obter treino e experiência militar e voltar matar. É essa “a sua pretensão”.
Não passarão.