O PCP escolheu ser cúmplice de Putin. Enquanto um povo estava a ser invadido e massacrado, decidiu pôr-se com enquadramentos, contextualizações, racionalizações e outras formas inaceitáveis de contemporizações. Numa guerra contra o mal só há dois lados e quem não está contra o inimigo está com Putin. Sim, porque é muito fácil racionalizar e contextualizar a guerra quando não é a nossa terra que está a ser invadida. A racionalidade dos que, a meio da invasão, pedem o fim da guerra, é própria dos traidores. Sim, os comunistas condenaram Putin, explicitamente até, mas sempre condenando também a NATO; sempre fazendo comparações históricas; sempre invocando golpes de Estado; sempre a pedir-nos para ler o texto de qualquer coisa! Sempre fazendo o jogo de Putin!
Só um avençado de Putin é que viria, neste momento, falar em “paz”. O mundo livre sabe que nem se negoceia com um agressor nem se faz a paz com um louco. Numa guerra mata-se ou morre-se. Matemos e morramos, pois, pela glória de defender o bem contra o mal absoluto! Como disse o presidente-herói Zelensky: “os russos são um vírus”. E com um vírus não se dialoga: um vírus extermina-se. A nossa liberdade depende disso.