É como no basebol, à terceira falha o lançador é eliminado. Neste caso foi o governo grego de coligação – Nova Democracia, PASOK – que saiu de cena. As eleições estão marcadas já para o próximo dia 25 de Janeiro e desta vez quem parte na frente é o SYRIZA, partido que promete o fim da austeridade e que recusa cumprir o pagamento da dívida tal como ele foi imposto pela Troika e aceite pelo actual governo grego.
Autor: Manifesto74
Vera e Carla amam os seus filhos. Mesmo.
Vera
Vera dorme agora no centro da cama. O rádio desperta-a sempre numa estação em que as notícias quase não existam, não gosta de acordar com o que a rodeia. São oito da manhã, espreguiça-se, tenta abrir os olhos mas cala o rádio. Mais dez minutos.
Já de banho tomado e de vestido novo, maquilha-se frente ao espelho, tudo menos o baton, que só porá depois de comer os cereais de fibra, as torradas com manteiga light e tomate e um sumo de laranja natural.
O início do mandato de Juncker e a Ciência
Jean Claude Juncker, o novo Presidente da Comissão Europeia, não teve um início de mandato fácil: irrompeu o escândalo LuxLeaks e enfrentou uma moção de censura. Mas acabou por sair reforçado depois da moção e atreve-se a fazer algumas mudanças que são um mau prenúncio. Destaco algumas relativas ao investimento em Ciência.
Cultura e preconceito

“Não é pelo preço dos bilhetes que os portugueses não consomem cultura – não o fazem porque não são cultos, porque a escola não os educa para a cultura. Ninguém regateia o preço de um bilhete de futebol, de um concerto rock ou de um gin no Bairro Alto…”. A afirmação pertence a António Filipe Pimentel, o director do Museu Nacional de Arte Antiga, em entrevista ao Público de 2 de Novembro.
Dissecarei agora estas afirmações e sobre elas tecerei os meus comentários.
“Isto é mais um problema de política que de polícia” por Nuno Ramos de Almeida

A corrupção em Portugal não acontece porque há alguns vígaros que prevaricam; existe e prospera porque há gente que se apropriou indevidamente da democracia e do Estado
Uma das pessoas mais fantásticas que conheci foi a minha tia-avó. Foi expulsa do ensino pelo regime salazarista. Trabalhou para a Organização Mundial de Saúde (OMS) um pouco por todo o mundo. Há duas histórias que ela contava a que vou fazer apelo nesta crónica. Falam de coisas diferentes, mas podem ter uma relação mais profunda do que parece à partida.
Vai pela fresca, Macedo, pela fresca
Miguel Relvas. Vítor Gaspar. Álvaro Santos Pereira. Miguel Macedo. É esta, até agora, a lista de ex-ministros do XIX Governo Constitucional. Lista curta ontem engrossada por Macedo. De vários quadrantes se teceram loas à ministerial e honrada atitude. Não posso dizer que não a ache digna e condizente com a responsabilidade e sentido de Estado exigido a quem desempenha estas funções, mas servirá esta demissão para ilibar Miguel Macedo de um mandato polvilhado com decisões graves e ilegais? Não teria tido já momentos mais certeiros e em que a responsabilidade política lhe dizia directa e indiscutivelmente respeito?
Zé, até sempre, camarada.

«Camarada é uma palavra bonita. Sempre. E assume particular beleza e significado quando utilizada pelos militantes comunistas.
O camarada é o companheiro de luta – da luta de todos os dias, à qual dá o conteúdo de futuro, transformador e revolucionário que está na razão da existência de qualquer partido comunista.
Nem todas as margaridas são belas flores
Quem conhece o Campo dos Mártires da Pátria, em Lisboa, sabe que há lá um café-restaurante chamado “Coreto”. Tem duas zonas de esplanada e é dos sítios mais sossegados do centro da cidade. A taxa de ocupação é bastante alta, e por lá param moradores, utentes, visitantes dos hospitais da zona e turistas. Chegam até a acontecer pequenas reuniões de trabalho. Para além disto tudo, o serviço é bastante simpático e eficaz e os preços muito acessíveis – café a 60 cêntimos, por exemplo. Que mais se quer num estabelecimento destes? Um estabelecimento que serve a todos.