Um olhar atento sobre o que se está a passar na Ucrânia permite perceber facilmente a enorme diferença entre os primeiros protestos(ou a forma como estes foram noticiados) e a realidade presente nas declarações e imagens que nos chegam por estes dias. Se ao início os protestantes(ou a sua direcção política) eram “pro-UE”, “pacíficos” ou mesmo até “defensores dos direitos humanos”, claramente hoje já não disfarçam o seu cariz abertamente violento e fascista. O discurso pro-UE foi-se substituindo por uma narrativa e uma acção que corresponde a este cariz.
Autor: Manifesto74
Cheira mal? É ver as mãos do Carlos Silva…
Em Outubro de 1978 o PS e o PSD tiveram um bebé, chamaram-lhe União Geral dos Trabalhadores. Foram alimentando essa criança da melhor forma que puderam. A criança foi crescendo e foi percebendo o porquê do seu nascimento: confundir, baralhar e dividir para que os seus orgulhosos pais pudessem reinar. Hoje, a criança é um adulto manhoso e a manha deve ser desmascarada.
Que rode a tômbola das Finanças!
Não é o Jogo do Ganso, não é a Amiga Olga, não é o Totoloto ou a Lotaria e muito menos o Euromilhões, vai andar à roda a tômbola das Finanças! Chegou hoje ao meu e-mail uma simpática missiva da Autoridade Tributária e Aduaneira com o seguinte assunto: “Exija sempre fatura e ganhe também prémios em sorteio”. Parece mesmo spam, não é?
A luta dos bolseiros e da comunidade científica
O Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN) em Portugal sempre foi deficitário. Durante os últimos governos do PS registaram-se alguns progressos, por exemplo em termos de número de doutorados e investigadores, e financiamento de projectos, embora este tenha ficado aquém das necessidades de evolução do sistema. Tão pouco houve melhoria no rácio de técnicos por investigador, na investigação e desenvolvimento (I&D) realizado nas empresas e sua integração de doutorados, ou no plano mais geral do emprego científico. Durante o Ministro Mariano Gago, que só merece marca positiva por comparação com Nuno Crato, deu-se continuidade também à desmantelamento dos Laboratórios de Estado, que têm uma importante função no SCTN de apoio à actividade económica e monitorização, entre outros.
A comunicação do regime – por António Filipe
No léxico comunicacional dominante, o “regime” é um exclusivo dos países que quem manda nos media decidiu hostilizar.
A Coreia do Norte tem regime, mas a Coreia do Sul não tem. Na América Latina há um regime e meio. Cuba tem sempre um regime. A Venezuela tem dias: quando se trata de atacar a legitimidade do Governo de Nicolas Maduro, há o regime de Nicolas Maduro. Quando se trata de celebrar acordos comerciais com a Venezuela, já não há regime. No resto das Américas, ainda não há regimes, mas há países que, pelas orientações progressistas que prosseguem, ainda se arriscam a ter regime. Ler mais
Sobre o Luiz Pacheco!
Escrever sobre Luiz Pacheco é difícil, dificílimo, por mais singela que se queira a homenagem. É assim quando se gosta mesmo de Pacheco. A sua força, a sua garra, a sua coragem, o seu desprendimento e despudor, a sua inteligência, a sua extraordinária capacidade de se expressar e de escolher as palavras certas no momento certo, a sua coloquialidade… O Pacheco não foi mais um escritor, nem a sua obra foi vulgar. Nem na forma nem no conteúdo. Bastará lembrar que Pacheco termina o seu trabalho literário sem um único romance de grande fôlego. Ler mais
Força ao STARQ!
Os sindicatos não servem para nada. Custam milhões ao Estado e asseguram apenas um ou outro tacho, como bem exemplifica o caso da Avoila e do Nogueira. De resto, nada. Só enganam os trabalhadores. Ah, e por vezes lá andam eles a abanar umas bandeirinhas vermelhas nesta ou naquela manif e a criar constrangimentos a quem quer trabalhar quando se lembram de fazer greves. Basta ver que os governos mudam de 4 em 4 anos, mas os líderes dos sindicatos parece que estão lá desde sempre. E, precisamente por causa disso, o país vai de mal a pior. Deviam acabar com os sindicatos. Todos eles. Só assim Portugal poderá ser um país melhor. Ler mais