Todos os artigos: Teoria

O implacável rugir do motor da História

Implacável. Ainda mal arrefeceu o corpo da União Soviética e já o edifício do capitalismo europeu mostra brechas em todas as paredes: o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, que insiste em empurrar a Grécia para fora do euro à bruta, já choca com a chanceler Angela Merkel, que teima em fazer do povo helénico um engenho de escravos moderno, que por sua vez choca, aliás à guisa de todas as grandes guerras europeias, com a posição francesa, que já teme pelas consequências políticas de desligar a ficha do doente terminal, que não é a mesma da Comissão Europeia, que aposta forte num resgate usurário comparticipado por toda a UE, que choca com os interesses do capital britânico, que não quer o mesmo Euro que o Syriza deseja, que por seu turno foi partido ao meio, como as águas do Mar Vermelho, as esperanças do Bloco de Esquerda ou a coerência do Podemos, que também já veio dizer que não quer renegociar coisíssima nenhuma.

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Aos renegados

Aos que renegam o Marxismo, que não aqueles que o fazem por uma opção de classe, concedamos: há algo de pateticamente feliz no acordar todos os dias a pensar que a história acaba de começar. Eles são os que são surpreendidos “pela crise actual”, são os que descobrem em artigos de opinião de revistas internacionais o mundo “da agiotagem” e que ainda mal refeitos do espanto nos apresentam reflexões de “como sair da crise” em que, em maior ou menor grau demonstram a sua cândida ingenuidade.

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Contra o sectarismo

Ao longo do fio ideológico do movimento comunista internacional (MCI), os desvios de esquerda e de direita contra a ciência do marxismo-leninismo correspondem invariavelmente a passos atrás na batalha das ideias que acompanham as convulsões naturais da luta de classes, varando contudo o movimento operário de crespos espinhos, por vezes com a profundidade de vários séculos.

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5 razões para ser leninista em 2014

Desde a morte de Engels que o leninismo é a mais radical, coerente e incendiária adenda à doutrina marxista. O contributo de Lenine não foi edificativo para que o operariado assimilasse e aplicasse a obra de Marx, foi também o inspirador da primeira revolução desde a Comuna de 1871 a acabar com o capitalismo e a instaurar o socialismo. Nos nossos dias amargos de miséria, quando os tambores da guerra voltam a ribombar em todos os continentes, cabe aos marxistas e a todos os revolucionários prestar especial atenção aos fundamentos do leninismo. Afinal ele é, comprovadamente, o mais eficaz dos guias para destruir o capitalismo que diariamente destrói a humanidade.

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Lénine referindo-se à actualidade portuguesa

O aprofundamento das desigualdades, a criação de monopólios e como há sempre vozes do sistema que procuram mascará-lo:

“(…) o monopólio do Estado na sociedade capitalista não é mais do que uma maneira de aumentar e assegurar os rendimentos dos milionários que correm o risco de falir num ou noutro ramo da indústria.” Ler mais