Cheira mal? É ver as mãos do Carlos Silva…

Em Outubro de 1978 o PS e o PSD tiveram um bebé, chamaram-lhe União Geral dos Trabalhadores. Foram alimentando essa criança da melhor forma que puderam. A criança foi crescendo e foi percebendo o porquê do seu nascimento: confundir, baralhar e dividir para que os seus orgulhosos pais pudessem reinar. Hoje, a criança é um adulto manhoso e a manha deve ser desmascarada.

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Que rode a tômbola das Finanças!

Não é o Jogo do Ganso, não é a Amiga Olga, não é o Totoloto ou a Lotaria e muito menos o Euromilhões, vai andar à roda a tômbola das Finanças! Chegou hoje ao meu e-mail uma simpática missiva da Autoridade Tributária e Aduaneira com o seguinte assunto: “Exija sempre fatura e ganhe também prémios em sorteio”. Parece mesmo spam, não é?

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A luta dos bolseiros e da comunidade científica

O Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN) em Portugal sempre foi deficitário. Durante os últimos governos do PS registaram-se alguns progressos, por exemplo em termos de número de doutorados e investigadores, e financiamento de projectos, embora este tenha ficado aquém das necessidades de evolução do sistema. Tão pouco houve melhoria no rácio de técnicos por investigador, na investigação e desenvolvimento (I&D) realizado nas empresas e sua integração de doutorados, ou no plano mais geral do emprego científico. Durante o Ministro Mariano Gago, que só merece marca positiva por comparação com Nuno Crato, deu-se continuidade também à desmantelamento dos Laboratórios de Estado, que têm uma importante função no SCTN de apoio à actividade económica e monitorização, entre outros.

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A comunicação do regime – por António Filipe

No léxico comunicacional dominante, o “regime” é um exclusivo dos países que quem manda nos media decidiu hostilizar.

A Coreia do Norte tem regime, mas a Coreia do Sul não tem. Na América Latina há um regime e meio. Cuba tem sempre um regime. A Venezuela tem dias: quando se trata de atacar a legitimidade do Governo de Nicolas Maduro, há o regime de Nicolas Maduro. Quando se trata de celebrar acordos comerciais com a Venezuela, já não há regime. No resto das Américas, ainda não há regimes, mas há países que, pelas orientações progressistas que prosseguem, ainda se arriscam a ter regime. Ler mais

A paisagem desnorteada da política cultural em Portugal

A entrevista de Álvaro Covões ao Jornal de Letras de 22 de Janeiro revela a estratégia dos grupos económicos que o Governo teima em esconder. É importante compreender o que as grandes empresas da organização de eventos pretendem da Arte e da Cultura e em que medida se incompatibiliza com um Serviço Público de Arte e Cultura como o que a Constituição da República Portuguesa estabelece. No título deste artigo, sobrevalorizei o trocadilho em detrimento da justeza e da realidade, pois todos sabemos que o desnorte e a incompetência são apenas a camuflagem com que o Governo esconde o seu programa político de total mercantilização da Cultura que já está em curso desde há muito, quer pelas mãos de PS, quer pelas mãos de PSD e CDS. Ler mais

Oferta: contrato de 3 dias para licenciados em gestão

O Grupo Espírito Santo, conhecido benemérito da área bancária, tem um uma empresa de subcontratação de trabalhadores. Na oferta retratada na imagem, cujo conteúdo está aqui, a empresa de recrutamento de mão-de-obra escrava do BES, recruta, muito provavelmente, para o próprio BES, reconhecendo assim o mérito dos licenciados portugueses. Ler mais

Sobre o Luiz Pacheco!

Escrever sobre Luiz Pacheco é difícil, dificílimo, por mais singela que se queira a homenagem. É assim quando se gosta mesmo de Pacheco. A sua força, a sua garra, a sua coragem, o seu desprendimento e despudor, a sua inteligência, a sua extraordinária capacidade de se expressar e de escolher as palavras certas no momento certo, a sua coloquialidade… O Pacheco não foi mais um escritor, nem a sua obra foi vulgar. Nem na forma nem no conteúdo. Bastará lembrar que Pacheco termina o seu trabalho literário sem um único romance de grande fôlego. Ler mais

José Augusto Oliveira, 45 anos, suicidado.

Fazendo fé nas notícias José Augusto Oliveira, de 45 anos, sobrevivia há cerca de três meses à porta da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, município que o CDS conquistou (com maioria absoluta) ao PSD nas eleições autarquicas de 2013.

José Augusto Oliveira tinha diabetes tipo I e era cego como consequência da doença. Incapaz de trabalhar foi-lhe atribuído um subsídio de pouco mais de 300 euros mensais, uma fortuna. Ler mais