Não, não #VaiFicarTudoBem
Não, não #vaificartudobem. Ou melhor, só #vaificartudobem para alguns. Porque quando António Costa disse que “nesta guerra estamos todos do mesmo lado”, não explicou que, como em todas as guerras, há soldados rasos, que nestas coisas vão sempre à frente, mas também há, do mesmo lado, mas não mesmo ao lado, e com isto quero dizer lá bem atrás, financeiros e industriais, que levam confortavelmente a mesmíssima bandeira à lapela dos seus paletós Ermenegildo Zegna. Acto contínuo, Costa explicou que “nesta guerra não há o Partido do Vírus e o Partido Contra o Vírus” mas, vamos lá ver, também não havia o “Partido da Crise e o Partido Contra a Crise” e todos sabemos como é que correu esse “grande esforço patriótico”. Ler mais
E quem é que paga a conta da água, luz e internet durante o teu teletrabalho?
Chicão vai à tropa
Todos sabemos da responsabilidade directa do CDS no fim do serviço militar obrigatório. Todos nos lembramos das cartas abertas dos militares ao então ministro da Defesa, Aguiar Branco, nos anos da troika, «gritando» contra a situação «insustentável», de «paralisia de serviços», de perda de direitos em resultado da cega «suborçamentação» a que estavam então sujeitos. O CDS foi sempre muito amigo das forças armadas, excepto quanto as condenou a um funcionamento de penúria. Da mesma forma que sempre foi muito amigo dos pensionistas, excepto quando lhes cortou as pensões. Ou ainda dos agricultores, ou da «classe média», ou, enfim, de todos aqueles que foram alvo da hipocrisia histórica de um partido que fez sempre o contrário daquilo que dizia defender. Ler mais