Passam setenta e cinco anos sobre a libertação dos prisioneiros do campo de concentração nazi de Auschwitz. Foi quando o Exército Vermelho, vitorioso e caminhando sobre o Ocidente pela Polónia abriu os portões de Auschwitz que os sete mil e quinhentos últimos sobreviventes viram que o seu futuro não seria o crematório. Não sem que antes mais de um milhão de prisioneiros ali terem sido assassinados das formas mais bárbaras pelo capitalismo nazista. Ler mais
Autor: Miguel Tiago
Género só há um. O humano e mais nenhum!

Depois do artigo de António Santos num jornal online sobre a chamada política identitária e sobre a utilização de marcas identitárias por parte da classe dominante para a atomização das massas e para a limitação das suas convergência, sinto-me desafiado a deixar um contributo sobre uma não menos questão dos movimentos que, um pouco por todo o mundo, vão tomando o espaço de um feminismo de classe, ocultando as reais questões que dividem no contexto capitalista o homem e a mulher. Ler mais
A nova fase da luta política nacional

A solução política encontrada em 2015, com um contributo determinante do PCP, permitiu a criação de condições para a entrada em funções de um governo minoritário do PS e abriu caminho a importantes conquistas e reconquistas de direitos que haviam sido esbulhados ao longo de décadas por PS, PSD e CDS. Foi, de facto, a alteração da correlação de forças no quadro parlamentar que colocou as possibilidades de aprovação de medidas progressistas. A presença do PCP obrigou PS e BE a encontrarem também entre si soluções que disputassem um espaço político de esquerda. Uma solução parlamentar como aquela exige um partido comunista altamente preparado para fazer do seu grupo parlamentar a lança institucional da luta de massas. Ler mais
Quando a CDU pôs o "Esquerda" em "Bloco de Esquerda"

A três dias do início da data em que decidiremos o futuro legislativo dos próximos quatro anos e a composição da Assembleia da República, a verdade sobre os passados quatro torna-se muito relevante para que possamos realizar uma avaliação crítica, um balanço e uma reflexão sobre os avanços e conquistas, sobre os bloqueios e limitações e sobre os retrocessos que marcaram a governação do governo minoritário do PS. Ler mais
Nem uma União Europeia para os fascistas.
Na iniciativa de convívio com apoiantes da Coligação Democrática Unitária (CDU) realizada segunda-feira, dia 15 no Centro de Trabalho Vitória e que contou com largas dezenas de participantes, João Ferreira, primeiro candidato das listas para o Parlamento Europeu, dirigiu-se aos amigos presentes com um agradecimento, mas também com justas considerações sobre o papel dos comunistas e aliados no contexto actual.
Aliás, o candidato não se limitou a fazer um discurso de mobilização, mas também um discurso de alerta e de luta. A consideração fundamental do camarada assentou na valorização da política alternativa proposta pelo PCP e pela CDU mas avançou para uma questão ideológica sobre o fundo político da actual situação política.
Fascistas, filhos da…
Da imprensa, filhos da imprensa. Que é como quem diz filhos do ventre podre do capitalismo que sempre os pare e os amamenta com o leite azedo do ódio em momentos de crise e falta de capacidade do próprio sistema económico. Incapaz de produzir as condições económicas para a satisfação das necessidades dos trabalhadores, confrontado com o crescente descrédito e descontentamento, por vezes falham os seus mecanismos de controlo ideológico de massas.
PCPorquê?

Para lá do campeonato das bandeirinhas entre quem conseguiu o quê nos orçamentos do estado e nos debates parlamentares e outras dimensões da vida institucional e política nacional, há todo um verdadeiro conjunto de motivos para apoiar o PCP e as estruturas eleitorais em que participa, como a CDU.
O direito internacional também é luta de massas

Quando o traidor Boris Yeltsin usurpou o poder, dando-se a um golpe promovido pelo estrangeiro e por alguns sectores reaccionários internos, na sequência da paulatina degeneração que a União Soviética já vinha sofrendo, principalmente desde a metade dos anos 50, o Soviete Supremo – o parlamento – opôs-se a Yeltsin e não lhe reconheceu legitimidade para governar.