Autor: Manifesto74

Aquilo que eu não me lembro

Tiago Bettencourt surgiu recentemente com uma bonita musiquinha, de seu nome “Aquilo que eu não fiz”, onde vai afirmando que nada tem a ver com aquilo que estamos a viver – desemprego, miséria, cortes, roubos, perda de direitos, exploração. Pegando nas suas palavras, está contra as jogatanas que se vão fazendo no país. Concretamente, o cantor afirma no seu facebook que escreveu a música ” porque um dia acordei e percebi que já há uns tempos que me sentia a sofrer as consequências de uma jogatana qualquer com a qual eu não tive nada a ver”.

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Tambores de Guerra

Este ano comemoram-se os 100 anos sobre o início da Primeira Guerra Mundial (WWI). Esta guerra, a Grande Guerra, marcou toda a história subsequente. Eric Hobsbawn usou o início da WWI para assinalar o início da Era dos Extremos (1914-1991). Depois desta guerra, desapareceram os impérios Austro-Húngaro e Ottomano, caiu o império czarista na Rússia e deu-se a Revolução de Outubro, o Império Britânico começou o seu declínio e os EUA começaram a afirmaram-se como poder imperial além da sua região, as fronteiras da Europa, África e Ásia foram redesenhadas, e foi plantada a semente da Segunda Guerra Mundial (que haveria de expandir ainda mais os horrores oferecidos por guerras).

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Coragem hoje, abraços amanhã

Feliz coincidência esta do aniversário do Partido Comunista Português ser tão próximo do Dia Internacional da Mulher (8 de Março) e no Dia Nacional da Igualdade Salarial. Os 93 anos de luta diária do PCP influenciaram de forma decisiva a luta pela emancipação das mulheres, e essa luta é, ainda hoje, um dos pilares da intervenção do PCP.

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Cuidados e Direitos na morte. Eutanásia?

Os nazis usavam a expressão Eutanásia para definir o assassinato dos mentalmente incapacitados e embora não tenham partido da eutanásia voluntária ou activa para chegarem aos pontos aonde chegaram: a História também ensina coisas.

Na Holanda, são eutanasiadas pessoas que já não podem decidir por si, com indicação médica, como os doentes Alzheimer e com isto não me refiro à concepção de testamento vital em que se pode decidir, em juízo e teoricamente, sobre os cuidados paliativos que queremos ter perante a possibilidade da doença incapacitante ou da morte iminente, previsível ou inevitável. Na Bélgica houve uma “discussão” que resultou, neste momento, na legalização da Eutanásia para crianças.

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A democracia na Ucrânia veste de preto e vermelho.

A excitação generalizada dos jornalistas a quem se permite a entrada na Praça Maidan tem escondido que os mais activos manifestantes ucranianos “pró-democracia” envergam as cores do neo-nazismo.

Herdeiros dos poucos ucranianos que se juntaram aos ocupantes nazis na Segunda Guerra Mundial, são estes os braços que derrubam as estátuas de Lénine e dos combatentes patriotas ucranianos que lutaram e morreram para que o nazi-fascismo fosse corrido das suas terras. Foram 600 mil os combatentes soviéticos que morreram a defender Kiev. Milhões morreram a defender a Ucrânia e dezenas de milhões tombaram em defesa da Pátria Soviética, libertando a Europa.

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História relâmpago na Ucrânia

Os acontecimentos na Ucrânia estão a decorrer a grande velocidade, e tornam-se difíceis de entender. Este presente texto é uma tentativo de sumarizar alguns acontecimentos, e sistematizar as respostas a várias perguntas que me foram ocorrendo e suponho estarão a ocorrer a outros que se esforcem por acompanhar e fazer sentido dos acontecimentos. Não pretende ser exaustivo, nem uma análise política. Procurei limitar-me a listar alguns factos (com alguns comentários), consciente de que nem mesmo uma mera lista de factos é isenta de interpretação. A wikipedia providencia uma sumário relativamente imparcial dos acontecimentos quase diários do que chamam a  (ver).

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Reflexões

Na Ucrânia, sedes do Partido Comunista são assaltadas e vandalizadas, o Partido é mesmo proibido em duas regiões e um rabi aconselha os judeus a abandonar o país por questões de segurança.

No Japão, pelo menos 250 exemplares do Diário de Anne Frank, entre outras obras sobre o Holocausto e o nazismo, são destruídos em 35 bibliotecas públicas municipais de Tóquio.

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Como dois mundos

“Mas não existe só o poder; existe também uma oposição ao poder. Em Itália essa oposição é tão grande e tão forte que ela própria também é um poder: refiro-me naturalmente ao Partido Comunista Italiano(PCI). Não há dúvida de que neste momento a presença na oposição de um grande partido como o PCI é a salvação de Itália e das suas pobres instituições democráticas.

O PCI é um país limpo dentro de um país sujo, um país honesto dentro de um país desonesto, um país inteligente dentro de um país idiota, um país culto dentro de um país ignorante, um país humanista dentro de um país consumista.

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