A luta por ambiente ecologicamente equilibrado e sadio tem ganhado, ao longo dos últimos anos, especial atenção por parte da população e tem reunido esforços redobrados por parte de vários setores da sociedade. Porém, quando nos deparamos com a retórica ambientalista, geralmente, intrinsecamente liberal, vem muitas vezes atrelado um discurso pacifista altamente enviesado, classista e até neocolonialista. Tal é visível no que diz respeito à postura que assumem perante os conflitos globais, num dilema entre “guerra boa” e “guerra má” e, por outro lado, num paradoxo de condenação dos países menos desenvolvidos que procurem trilhar o seu caminho de desenvolvimento, quando o norte global nunca foi impedido de cometer erros pelos quais ainda hoje andamos a pagar a fatura.
Uma chamada à consciência global
