Um olhar atento sobre o que se está a passar na Ucrânia permite perceber facilmente a enorme diferença entre os primeiros protestos(ou a forma como estes foram noticiados) e a realidade presente nas declarações e imagens que nos chegam por estes dias. Se ao início os protestantes(ou a sua direcção política) eram “pro-UE”, “pacíficos” ou mesmo até “defensores dos direitos humanos”, claramente hoje já não disfarçam o seu cariz abertamente violento e fascista. O discurso pro-UE foi-se substituindo por uma narrativa e uma acção que corresponde a este cariz.
Pete Seeger (Maio 1919 – Janeiro 2014)

Deep in my heart I do believe
We shall/will overcome some day
We shall overcome
We shall overcome
We shall overcome
Some day
Este texto não é sobre praxes

Poderia dizer-se muito sobre as praxes, mas na verdade não me interessa entrar na histeria colectiva que enreda muita gente cada vez que acontece alguma coisa mais grave. Na verdade, não podia ser mais indiferente ao conceito de praxe por um simples motivo: há uma coisa que se chama livre arbítrio.
Do que fui lendo e ouvindo sobre o Meco, essa novela apaixonante em que se vão descobrindo novos detalhes a cada dia que passa, só lhe encontro semelhanças com episódios do CSI ou de uma série portuguesa, da SIC, que surgiu para combater os Morangos com Açúcar, evidentemente sem sucesso.
Não esquecer jamais.

27 de Janeiro é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A escolha da data tem uma razão específica: foi a 27 de Janeiro de 1945 que o Exército Vermelho libertou o complexo de Auschwitz, incluindo o seu campo de concentração e extermínio.
Todos os dias são dias de memória. Em todos eles devemos estar alerta e atentos ao risco da emergência do fascismo, nas suas várias expressões terroristas e violentas. Seja como for, pelo simbolismo e importância histórica, é justo e necessário marcar o 27 de Janeiro, todos os anos.
Fascismo nunca mais.
Cheira mal? É ver as mãos do Carlos Silva…

Em Outubro de 1978 o PS e o PSD tiveram um bebé, chamaram-lhe União Geral dos Trabalhadores. Foram alimentando essa criança da melhor forma que puderam. A criança foi crescendo e foi percebendo o porquê do seu nascimento: confundir, baralhar e dividir para que os seus orgulhosos pais pudessem reinar. Hoje, a criança é um adulto manhoso e a manha deve ser desmascarada.
Que rode a tômbola das Finanças!

Não é o Jogo do Ganso, não é a Amiga Olga, não é o Totoloto ou a Lotaria e muito menos o Euromilhões, vai andar à roda a tômbola das Finanças! Chegou hoje ao meu e-mail uma simpática missiva da Autoridade Tributária e Aduaneira com o seguinte assunto: “Exija sempre fatura e ganhe também prémios em sorteio”. Parece mesmo spam, não é?
A luta dos bolseiros e da comunidade científica
O Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN) em Portugal sempre foi deficitário. Durante os últimos governos do PS registaram-se alguns progressos, por exemplo em termos de número de doutorados e investigadores, e financiamento de projectos, embora este tenha ficado aquém das necessidades de evolução do sistema. Tão pouco houve melhoria no rácio de técnicos por investigador, na investigação e desenvolvimento (I&D) realizado nas empresas e sua integração de doutorados, ou no plano mais geral do emprego científico. Durante o Ministro Mariano Gago, que só merece marca positiva por comparação com Nuno Crato, deu-se continuidade também à desmantelamento dos Laboratórios de Estado, que têm uma importante função no SCTN de apoio à actividade económica e monitorização, entre outros.
A comunicação do regime – por António Filipe
No léxico comunicacional dominante, o “regime” é um exclusivo dos países que quem manda nos media decidiu hostilizar.
A Coreia do Norte tem regime, mas a Coreia do Sul não tem. Na América Latina há um regime e meio. Cuba tem sempre um regime. A Venezuela tem dias: quando se trata de atacar a legitimidade do Governo de Nicolas Maduro, há o regime de Nicolas Maduro. Quando se trata de celebrar acordos comerciais com a Venezuela, já não há regime. No resto das Américas, ainda não há regimes, mas há países que, pelas orientações progressistas que prosseguem, ainda se arriscam a ter regime. Ler mais