A entrevista de Álvaro Covões ao Jornal de Letras de 22 de Janeiro revela a estratégia dos grupos económicos que o Governo teima em esconder. É importante compreender o que as grandes empresas da organização de eventos pretendem da Arte e da Cultura e em que medida se incompatibiliza com um Serviço Público de Arte e Cultura como o que a Constituição da República Portuguesa estabelece. No título deste artigo, sobrevalorizei o trocadilho em detrimento da justeza e da realidade, pois todos sabemos que o desnorte e a incompetência são apenas a camuflagem com que o Governo esconde o seu programa político de total mercantilização da Cultura que já está em curso desde há muito, quer pelas mãos de PS, quer pelas mãos de PSD e CDS. Ler mais
Oferta: contrato de 3 dias para licenciados em gestão

O Grupo Espírito Santo, conhecido benemérito da área bancária, tem um uma empresa de subcontratação de trabalhadores. Na oferta retratada na imagem, cujo conteúdo está aqui, a empresa de recrutamento de mão-de-obra escrava do BES, recruta, muito provavelmente, para o próprio BES, reconhecendo assim o mérito dos licenciados portugueses. Ler mais
Sobre o Luiz Pacheco!

Escrever sobre Luiz Pacheco é difícil, dificílimo, por mais singela que se queira a homenagem. É assim quando se gosta mesmo de Pacheco. A sua força, a sua garra, a sua coragem, o seu desprendimento e despudor, a sua inteligência, a sua extraordinária capacidade de se expressar e de escolher as palavras certas no momento certo, a sua coloquialidade… O Pacheco não foi mais um escritor, nem a sua obra foi vulgar. Nem na forma nem no conteúdo. Bastará lembrar que Pacheco termina o seu trabalho literário sem um único romance de grande fôlego. Ler mais
José Augusto Oliveira, 45 anos, suicidado.
Fazendo fé nas notícias José Augusto Oliveira, de 45 anos, sobrevivia há cerca de três meses à porta da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha, município que o CDS conquistou (com maioria absoluta) ao PSD nas eleições autarquicas de 2013.
José Augusto Oliveira tinha diabetes tipo I e era cego como consequência da doença. Incapaz de trabalhar foi-lhe atribuído um subsídio de pouco mais de 300 euros mensais, uma fortuna. Ler mais
Românticos

“A cidade vive uma das suas noites de Inverno, sem suspeitar do drama que vai rebentar: e não só Moscovo, mas Paris, Nova Iorque, e Istambul, e Singapura, e Pequim, todas as cidades do mundo inteiro o ignoram ainda. Todas continuam a viver a sua vida, umas em plena luz, outras ainda no alvorecer, e noutras sente-se já o calor do meio-dia, todas com as suas preocupações, as suas alegrias, as suas esperanças, os seus desgostos, os seus automóveis, os seus fiacres e os seus riquexós, e as suas fábricas e as suas lojas e as suas casas de pedra ou de madeira, e todas essas pessoas que vão para o trabalho ou que voltam para casa, ou passeiam, ou estão sentadas nos cafés, ou se beijam nos parques ou enchem os cinemas, e os que nascem, e os que morrem. Salvo algumas pessoas na Terra, ninguém ainda sabe a notícia que vai abalar o mundo. Ler mais
Lénine, 90 anos depois
Desde que o coração de Lénine deixou de bater, há 90 anos, e o seu corpo exposto na Praça Vermelha, não mais deixou de haver longas filas de mulheres e homens dispostos a homenagear o cérebro da revolução de Outubro. Mas o que marcou o século XX foram as fileiras de trabalhadores armados com as ideias de Lénine que em cada país se atreveram a desafiar o capitalismo. É por isso que longe da tristeza que nos poderia deixar o vazio quando um dos nossos nos abandona, sobra tanta coragem para seguir o exemplo de todos eles. E foram tantas as vezes que tentaram matar Lénine depois de morto que já era hora de perceberem que as ideias não morrem quando são abraçadas pelos trabalhadores como suas. Por mais estátuas que derrubem, o seu contributo para a história continuará a morder os calcanhares ao capitalismo.
Poema a Lénine (Bertolt Brecht), em castelhano
1
Al morir Lenin,
un soldado de la guardia, según se cuenta,
dijo a sus camaradas: Yo no quería
creerlo. Fui donde él estaba
y le grité al oído: “Ilich,
ahí vienen los explotadores. No se movió.
Ahora estoy seguro que ha muerto.
2
Si un hombre bueno quiere irse,
¿con que se le puede detener?
Dile para qué es útil.
Eso lo puede detener.
3
¿Qué podia detener a Lenin?
4
El soldado penso :
Si oye que los explotadores vienen,
puede que estando solo enfermo se levante.
Quizás venga con muletas.
Quizás haga que lo traigan
pero se levantará y vendrá
para luchar contra los explotadores.
5
El soldado sabía que Lenin
había peleado toda su vida
contra los explotadores.
6
Cuando terminaron de tomar por asalto
el Palacio de Invierno, el soldado
quiso regresar a su hogar, porque allí
se habían repartido ya las tierras de los propietarios.
Entonces Lenin le dijo: Quédate.
Todavía hay explotadores.
Y mientras haya explotación
hay que luchar contra ella.
Mientras tu existas,
tienes que luchar contra ella.
7
Los débiles no luchan. Los más fuertes
quizás luchen una hora.
Los que aún son más fuertes, luchan unos años. Pero
los más fuertes de todos, luchan toda su vida, Èstos
son los indispensables.
Força ao STARQ!
Os sindicatos não servem para nada. Custam milhões ao Estado e asseguram apenas um ou outro tacho, como bem exemplifica o caso da Avoila e do Nogueira. De resto, nada. Só enganam os trabalhadores. Ah, e por vezes lá andam eles a abanar umas bandeirinhas vermelhas nesta ou naquela manif e a criar constrangimentos a quem quer trabalhar quando se lembram de fazer greves. Basta ver que os governos mudam de 4 em 4 anos, mas os líderes dos sindicatos parece que estão lá desde sempre. E, precisamente por causa disso, o país vai de mal a pior. Deviam acabar com os sindicatos. Todos eles. Só assim Portugal poderá ser um país melhor. Ler mais
Dia de S. Receber????

E tu, já viste quanto te roubaram hoje? Ler mais