Passam setenta e cinco anos sobre a libertação dos prisioneiros do campo de concentração nazi de Auschwitz. Foi quando o Exército Vermelho, vitorioso e caminhando sobre o Ocidente pela Polónia abriu os portões de Auschwitz que os sete mil e quinhentos últimos sobreviventes viram que o seu futuro não seria o crematório. Não sem que antes mais de um milhão de prisioneiros ali terem sido assassinados das formas mais bárbaras pelo capitalismo nazista. Ler mais
Outra vez arroz?

Pá, eu queria dizer-te isto de mansinho, mas não dá. Não dá! Se tu olhas para uma mulher com a cara toda esmurrada e começas logo a procurar justificar aquilo que lhe aconteceu, desculpando quem lhe fez aquilo, és uma besta. Ler mais
Sinto uma coisa pior do que vergonha. Sinto repulsa de Rui Tavares
Género só há um. O humano e mais nenhum!

Depois do artigo de António Santos num jornal online sobre a chamada política identitária e sobre a utilização de marcas identitárias por parte da classe dominante para a atomização das massas e para a limitação das suas convergência, sinto-me desafiado a deixar um contributo sobre uma não menos questão dos movimentos que, um pouco por todo o mundo, vão tomando o espaço de um feminismo de classe, ocultando as reais questões que dividem no contexto capitalista o homem e a mulher. Ler mais
A vaidade de Centeno: um insulto ao país

Ser o «bom aluno» da Europa, ter o rótulo de «cumpridor», receber elogios do Banco Central Europeu, é (quase) tudo para isto. Chamaram-lhe o «Cristiano Ronaldo das Finanças» e ele adorou. Centeno não cabe em si de vaidade, e na ânsia de uma ainda maior dose de alimento para o ego, já não olha a meios para agradar a «soberanos». É também isto explica que, sem qualquer tipo de necessidade acrescida, o Orçamento do Estado para o próximo ano consagre mais impostos, menos poder de compra, mais injustiça social, menos equilíbrio salarial, escasso investimento público e um continuado fechar de olhos à especulação ou à sobreacumulação de capitais. É vaidade e é também pura e dura ideologia. O PS fez hoje, como sempre, uma opção política. O PS não escolheu o país. O PS escolheu a UE. Sem nenhuma surpresa, o PS escolheu o capital. Ler mais
A Sonsa Sina de Ser-se Santos Silva

Calma Augusto, que amanhã acordas cedo. Pensa na cascata, pá. Imagina a água fria a rir por entre as pedrinhas… um gajo imagina a cascata fica logo mais relaxado. Não penses mais na Bolívia, Augusto! Esquece o Chile! Que se lixe o Equador! O que é que tu tens a ver com a Palestina? Vá, dorme sossegado… visualiza a puta da cascata. Ler mais
Uma bala é uma bala

Eu tinha acabado de chegar à rádio quando a emissão foi interrompida por uma mensagem urgente de Hugo Chávez ao país. Os acontecimentos sucediam-se em catadupa e a sensação era de que a história não era apenas uma disciplina mas algo que caminhava em cima dos ombros daquela gente. Nos bairros chiques da parte oriental de Caracas, os ricos sabiam pela primeira vez o que era ter insónias e insinuavam que as empregadas domésticas eram agentes chavistas. Ler mais
Os polícias do Ventura

9 sindicatos das forças de segurança organizaram a manifestação de hoje. 2 convocaram, 7 juntaram-se. As suas reivindicações? Mais do que justas: Ler mais