Álfon: um ano depois, continua preso porque lutou contra as políticas antissociais e anti-trabalhadores

Ontem, 17 de Junho, conta-se um ano sobre a prisão de um jovem trabalhador, do Estado Espanhol, de Vallecas. Um ano de uma prisão injusta, sem quaisquer garantias processuais, com alterações de provas e acusações falsas.

Na passagem dos seis meses, deixei aqui ficar um texto que conta as manobras de culpabilização e de mentira da justiça espanhola para prender trabalhadores, activistas, sindicalistas. E convém relembrar que normalmente, não leva muito tempo a que as mesmas práticas se repitam do lado de cá. Por isso mesmo, deixo de novo o texto. Um jovem, já terá 25 anos, encarcerado porque lutou contra as políticas antissociais e anti-trabalhadores. E, essa notícia, não chega cá. Como sempre.

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Alerta! Alerta antifascista. Não passarão.

Em Março deste ano, por altura de um jogo da “Liga dos Campeões” entre o Atlético madrileno e os holandeses do PSV, foram divulgadas imagens de adeptos holandeses que em pleno centro da capital espanhola atiravam moedas a um grupo de “mendigos” (que algumas fontes identificaram como refugiados). Semelhantes imagens repetiram-se hoje, em Lille, tendo adeptos ingleses como protagonistas e um grupo de crianças como vítimas. Em Lille, como aliás em Madrid, habitantes da cidade sentiram-se indignados e protestaram perante as gargalhadas, a indiferença e gozo alarve da mole embriagada pelo álcool e pela sensação de superioridade face a todos aqueles diferentes de si. O Euro2016 assume-se cada vez mais como a indesmentível montra da pobreza moral da Europa.

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Estás grávida? Olho da rua.

“Partilhei com todos no trabalho, fiquei tão feliz. O coordenador deu-me os parabéns”, recorda. Mas alguns dias depois não se “conseguia levantar da cama”. Ficou de baixa sem adivinhar o que a esperava. Em casa, recebeu uma carta de “rescisão do contrato de trabalho por caducidade”. Estava grávida de três meses. Tanto a PT como a empresa de trabalho temporário que a subcontratava, a Autovision, negam qualquer tipo de discriminação.

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A empresa portuguesa que promove o arremesso de anões

E se uma empresa de eventos oferecesse para as despedidas de solteiro, jantares de negócios e festas de colegas de trabalho actividades que envolvessem o arremesso de ciganos, amputados ou cegos? É isso mesmo que a Mundial Eventos faz. A empresa de Cascais cujo proprietário é Pedro Raposo propõe pacotes que incluem o lançamento de anões, o bowling com anões e striptease com anões. Este negócio que promove a barbaridade e a humilhação como diversão foi denunciado pela Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes e pela Associação Nacional de Displasias Ósseas. Ambas as organizações consideram que esta prática configura um profundo retrocesso, promove a humilhação, atenta contra a dignidade humana e viola os direitos das pessoas com deficiência. O arremesso de anões foi já proibido noutros países e mereceu a condenação da ONU.

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Nomeação de Hillary: uma vitória das mulheres?

Os resultados de ontem das eleições primárias do Partido Democrata deram uma folga mais confortável a Hillary Rodham Clinton como a candidata nomeada por este partido (na Convenção no fim de Julho) às eleições Presidenciais em Novembro. Bernie Sanders porém ainda não desistiu da corrida, até porque existem ainda existem ainda 712 superdelegados cujo voto não é mandatado pelas eleições primárias e caucuses. Mas Hillary (e boa parte da comunicação social concorda) assume-se como a presumível candidata, declarando já o marco histórico de ser a primeira mulher candidata à presidência dos EUA. Sendo claramente uma “primeira vez”, cabe pensar se tal significa, como Hillary proclama, uma vitória das mulheres e para as suas lutas.

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Ei-los de garras afiadas

É mais um episódio a cair como “chicote feudal” no lombo do trauteio direitista da suposta iniquidade e suposto arcaísmo da luta de classes. De facto, está mais que provado, a negação e oposição organizada, corporativa e orquestrada à luta de classes como motor das sociedades e caminho da emancipação e libertação da humanidade, não é nem nunca foi feita por considerandos económica, histórica, ideológica e filosoficamente sustentados; quem a nega não o faz por ciência; fá-lo por medo. E quando a necessidade da sua efectivação se afigura minimamente provável, ou plausível, aos olhos de quem explora, como manda a necessidade natural de auto-defesa, nada lhes resta senão cerrar dentes e afiar garras. E é assim que, de tempos a tempos, lá vemos os Saraivas desta vida soltar aqui e ali indisfarçados laivos de incontrolável raiva, face àqueles que pretendem dominados e explorados para todo o sempre.

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Prostituição não é trabalho, é escravatura

A fotografia é de Sandra Hoyn. A rapariga na fotografia chama-se Kajol. Acha que terá 17 anos mas não sabe a sua idade exacta. Esteve casada durante 9 anos. A sua tia vendeu-a ao bordel de Kandara. Tem um filho com seis meses, Mehedi. Duas semanas após o parto, mandaram-na voltar a ter relações sexuais com clientes. Por causa do parto, o seu «negócio» não tem «rendido» tanto.

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Mensagem de Gregório Duvivier aos trabalhadores portugueses do espectáculo e do audiovisual

No Brasil luta-se. Luta-se pela democracia, pela manutenção de alguns direitos sociais e laborais que os governos do PT conseguiram implementar, luta-se pela decência. O actor, poeta, cronista, ilustrador e homem de ainda mais instrumentos, Gregório Duvivier, mais reconhecido em Portugal como “aquele da Porta dos Fundos”, tem estado na linha da frente destas lutas e também na luta contra o desaparecimento do Ministério da Cultura no Brasil.

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