80 500 euros ano/turma

A Comissão Europeia, uma cúpula não eleita que dirige a União Europeia, tem um organismo composto por gente não eleita que é dotado de poderes que se sobrepõem aos dos estados, aos dos governos de cada país, aos das assembleias democraticamente eleitas em cada estado. A juntar a isso, cada país tem também um banco central, como o Banco de Portugal, igualmente não eleito nem controlado por ninguém. A não ser pelos Bancos privados, claro.

Esse tal organismo da Comissão Europeia, a Direcção-Geral da Concorrência (DGComp), também se lhes sobrepõe.

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A ficção da finança.*

Era uma vez um banco que emprestava dinheiro à fundação X que comprava casas e arrendava ao Partido X. Esse banco também emprestava muito dinheiro aos seus acionistas A e B.

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Pingo Doce (ou o dia em que os elderes apanharam)

Muito antes das infames promoções do 1.º de Maio do Pingo Doce, mais precisamente no dia 25 de Abril de 2007, aconteceu um episódio engraçado. Tinha ido ao desfile popular, em Lisboa, quando, mal saio metro, mete-se à minha frente um tipo alto, muito loiro, vestido de camisinha branca e calcinha preta, engomadinho como se fosse para um baptizado, e diz-me assim: «Tem um minuto Deus nozo sinor?» era um elder, vulgo mórmon americanus.

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A banca no sistema de exploração capitalista*

A crise do sistema capitalista teve repercussões tremendas no sector financeiro, que se traduziram em consequências dramáticas para os povos do mundo, com o comprometimento dos Estados na salvação e resgate de instituições bancárias gigantescas, muitas delas, partes de grupos monopolistas que integravam ou integram componentes financeiras e não financeiras.

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Os Liquidadores de Chernobyl, Heróis da Humanidade

– 1:24 de 26 de Abril de 1986, durante a execução de um teste de segurança na Central Nuclear de Chernobyl explode o reactor número 4. Novamente a Humanidade será colocada à prova. Numa situação que comportará desafios e riscos humanos absolutamente aterradores pelo que se poderia calcular, e outros, então ainda inimagináveis.

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Que Viva Abril!

Assinalado Abril, mais uma vez, observamos na sociedade portuguesa, em diversas estruturas, institucionais e não institucionais, académicas, sociais, culturais e largamente na comunicação social dominante, persistentes tentativas de reescrita da História, de branqueamento do fascismo, de falseamento ou ocultação de papéis e responsabilidades, e , até, tentativas de denegrir a própria Revolução.

É necessário relembrar o fascismo, proteger a memória da Revolução e transformar esta memória numa força presente.

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A IVG e os direitos da mulher – o muito que ainda há por fazer

Imagina que engravidas.
Imagina que decides fazer uma IVG.
Imagina que vais ao hospital fazer a consulta.
Primeiro, fazem-te uma ecografia, para aferir o tempo de gravidez.
Depois, marcam-te para uma semana depois, para a consulta com o/a médico/a.
Agora imagina:

Entras. Perguntam-te as habilitações académicas. Dão-te um papel. Não te explicam nada. Perguntas como é o procedimento.
«Está no papel que lhe dei».

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