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Este texto não é sobre praxes

Poderia dizer-se muito sobre as praxes, mas na verdade não me interessa entrar na histeria colectiva que enreda muita gente cada vez que acontece alguma coisa mais grave. Na verdade, não podia ser mais indiferente ao conceito de praxe por um simples motivo: há uma coisa que se chama livre arbítrio.

Do que fui lendo e ouvindo sobre o Meco, essa novela apaixonante em que se vão descobrindo novos detalhes a cada dia que passa, só lhe encontro semelhanças com episódios do CSI ou de uma série portuguesa, da SIC, que surgiu para combater os Morangos com Açúcar, evidentemente sem sucesso.

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Não esquecer jamais.

27 de Janeiro é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A escolha da data tem uma razão específica: foi a 27 de Janeiro de 1945 que o Exército Vermelho libertou o complexo de Auschwitz, incluindo o seu campo de concentração e extermínio.

Todos os dias são dias de memória. Em todos eles devemos estar alerta e atentos ao risco da emergência do fascismo, nas suas várias expressões terroristas e violentas. Seja como for, pelo simbolismo e importância histórica, é justo e necessário marcar o 27 de Janeiro, todos os anos.

Fascismo nunca mais.

Cheira mal? É ver as mãos do Carlos Silva…

Em Outubro de 1978 o PS e o PSD tiveram um bebé, chamaram-lhe União Geral dos Trabalhadores. Foram alimentando essa criança da melhor forma que puderam. A criança foi crescendo e foi percebendo o porquê do seu nascimento: confundir, baralhar e dividir para que os seus orgulhosos pais pudessem reinar. Hoje, a criança é um adulto manhoso e a manha deve ser desmascarada.

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Que rode a tômbola das Finanças!

Não é o Jogo do Ganso, não é a Amiga Olga, não é o Totoloto ou a Lotaria e muito menos o Euromilhões, vai andar à roda a tômbola das Finanças! Chegou hoje ao meu e-mail uma simpática missiva da Autoridade Tributária e Aduaneira com o seguinte assunto: “Exija sempre fatura e ganhe também prémios em sorteio”. Parece mesmo spam, não é?

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A luta dos bolseiros e da comunidade científica

O Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN) em Portugal sempre foi deficitário. Durante os últimos governos do PS registaram-se alguns progressos, por exemplo em termos de número de doutorados e investigadores, e financiamento de projectos, embora este tenha ficado aquém das necessidades de evolução do sistema. Tão pouco houve melhoria no rácio de técnicos por investigador, na investigação e desenvolvimento (I&D) realizado nas empresas e sua integração de doutorados, ou no plano mais geral do emprego científico. Durante o Ministro Mariano Gago, que só merece marca positiva por comparação com Nuno Crato, deu-se continuidade também à desmantelamento dos Laboratórios de Estado, que têm uma importante função no SCTN de apoio à actividade económica e monitorização, entre outros.

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A comunicação do regime – por António Filipe

No léxico comunicacional dominante, o “regime” é um exclusivo dos países que quem manda nos media decidiu hostilizar.

A Coreia do Norte tem regime, mas a Coreia do Sul não tem. Na América Latina há um regime e meio. Cuba tem sempre um regime. A Venezuela tem dias: quando se trata de atacar a legitimidade do Governo de Nicolas Maduro, há o regime de Nicolas Maduro. Quando se trata de celebrar acordos comerciais com a Venezuela, já não há regime. No resto das Américas, ainda não há regimes, mas há países que, pelas orientações progressistas que prosseguem, ainda se arriscam a ter regime. Ler mais

A paisagem desnorteada da política cultural em Portugal

A entrevista de Álvaro Covões ao Jornal de Letras de 22 de Janeiro revela a estratégia dos grupos económicos que o Governo teima em esconder. É importante compreender o que as grandes empresas da organização de eventos pretendem da Arte e da Cultura e em que medida se incompatibiliza com um Serviço Público de Arte e Cultura como o que a Constituição da República Portuguesa estabelece. No título deste artigo, sobrevalorizei o trocadilho em detrimento da justeza e da realidade, pois todos sabemos que o desnorte e a incompetência são apenas a camuflagem com que o Governo esconde o seu programa político de total mercantilização da Cultura que já está em curso desde há muito, quer pelas mãos de PS, quer pelas mãos de PSD e CDS. Ler mais

Oferta: contrato de 3 dias para licenciados em gestão

O Grupo Espírito Santo, conhecido benemérito da área bancária, tem um uma empresa de subcontratação de trabalhadores. Na oferta retratada na imagem, cujo conteúdo está aqui, a empresa de recrutamento de mão-de-obra escrava do BES, recruta, muito provavelmente, para o próprio BES, reconhecendo assim o mérito dos licenciados portugueses. Ler mais