Hoje, apresentamos o resultado da votação feita pelos nossos leitores, nos factos e figuras que marcaram o ano de 2013. Rompemos com as tradicionais selecções feitas pelos grandes meios de comunicação. Esta foi a nossa selecção. Este foi o resultado do voto popular.
Todos os artigos: Nacional
A saudade como fado inevitável destes tempos
O amor fraternal é algo que nos corre nas veias, em cada pensamento, em cada gesto, sorriso. A cada passo que dás é dela que te lembras, como estará, o que terá aprendido hoje, quantas gargalhadas terá dado à conta das brincadeiras da prima. Quantas telas pintou, quantos desenhos te dedicou. O coração aperta e dói demasiado porque não podes estar presente se está doente, se tem febre, se já escreve até 10. Ler mais
Será que nos vamos aguentar ou virar uns fora da lei?
Quase sempre uma imagem vale mais que mil palavras. Sempre uma música vale mais que mil palavras. Bezegol é do Porto, da Pasteleira, creio – se estiver enganado, apitem. Bezegol é mestre das palavras e anda de pestana aberta. Se ainda fosse mais puto queria ser como o Bezegol. Ele sabe que nos andam a tentar enganar, a aldrabar e a roubar.
O monstro sabe que o pintor morreu. As dores de amor passam (ou não) com o tempo. Senhoras e senhores, Bezegol. Ler mais
2014
Tenho a sensação que caí num mundo onírico desde que o ano começou. Há uma densa névoa ao meu redor há quase quatro dias. Tudo o que vejo são imagens esfumadas num constante ambiente cinzento pontuado por uma ou outra luz amareladas que parecem dançar em pequenos passos, como se fizessem pouco de mim e do mundo. Ler mais
Homenagem ao meu amigo
A amizade masculina tem destas coisas. Não se admitem maiores expressões de afecto. É uma espécie de parcimónia permanente, este esforço incessante de ser homem (sê homem pá!). Como se não ser homem, e por consequência ser mulher, fosse algo de adquirido, fácil e aterradoramente insuportável: uma fraqueza de que o homem deve erguer-se, a pulso de prender as lágrimas. Não é só o espírito milenarmente subjugado das mulheres que a sociedade do consumo teima em engavetar em estreitas cofragens. Também o sexo masculino não escapa ao cilindro cultural do capitalismo e, subtilmente, ao nos fazer mais “homens” nos torna menos humanos. Ler mais
Bom Ano Novo!
Não, não choraremos nunca mais
Basta de lamber as nossas feridas pelos golpes da vida
Tantos erros convertidos em temores
Morreram utopias
Procuramos outras vias
Somos filhos dessas ruas
onde morreram tantos proletários
deixando de herança as suas experiências
Tantos combates onde fomos derrotados
Não repetiremos a história!
Agora viveremos a glória!
E o prémio do momento televisivo mais tolo de 2013 vai para…
Há momentos televisivos que colocam em especial destaque a função imbecilizante dos principais canais – generalistas, temáticos, informativos e afins – que dominam o panorama da televisão nacional e internacional.
Eleger o momento televisivo mais tolo de 2013 é tarefa árdua, sobretudo devido ao embaraço provocado pela escolha, vária e rica. Seja como for arrisco este que vos deixo. A SIC Notícias tem histórico e prestígio nesta matéria e em 2013 voltou a mostrar-se em forma. Parabéns, SIC Notícias.
A violência de que poucos falam
Da sondagem encomendada pelo jornal i à empresa Pitagórica, ficamos sem saber se 30,6% dos que responderam que concordavam com haver risco de violência caso Passos Coelho e Cavaco Silva não se demitam o fizeram porque acham que a situação em que vivemos é insustentável. Mas também não podemos chegar à abusiva conclusão do diário quando afirma que a maioria não teme violência nas ruas porque, de facto, a questão não se prendia com temeridade mas com o risco, ou seja, com a probabilidade disso acontecer. Contudo, parece claro que os portugueses temem mais a violência do governo do que a tão propalada violência nas ruas. Ler mais