Não é hábito por estas paragens repetir o que faço por aqui, mas talvez seja o momento em que esta arte nos deva entrar em casa mais vezes e voltemos ao hábito de ver cinema. Hábito que o encerramento de salas, o fim de cineclubes, os preços proibitivos das grandes distribuidoras e a era digital nos roubaram aos poucos, mas de forma que ainda se possa reverter.
E o que me traz, no primeiro dia do ano, à escrita sobre filmes? Viva la Libertà. Um filme de Roberto Andò, (estreado em Portugal e ainda nas salas de cinema apenas em Lisboa graças ao incansável e resiliente Stefano Savio, director da Festa do Cinema Italiano), que parodia a esquerda italiana e a esquerda europeia.