Todos os artigos: Internacional

A quem servem as “extremas”?

Depois das Eleições para o Parlamento Europeu foram várias as análises e reflexões. Como sempre, há uma linha de análise que se tenta impor como oficial ou que pelo menos é mais difundida. A verdade é que os números destas eleições em todos os países da União Europeia, trouxeram muitas novidades e fugiram bastante às balizas que permitem repetir que independentemente dos resultados quem ganhou foi o “projecto europeu”.

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FARC-EP, 50 anos de resistência!

Neste dia, há meio século, um grupo de 46 homens e duas mulheres resistiam a um cerco militar montado pelo governo da oligarquia colombiana. Vagas sucessivas de ataques de um exército formado por milhares de soldados apoiados por carros de combate, bombardeiros da força aérea e forças norte-americanas de elite não conseguem derrotar o punhado de camponeses. Meses antes, a direcção do Partido Comunista Colombiano envia Jacobo Arenas, membro do Comité Central, para apoiar politicamente no terreno a pequena força insurgente. Marquetalia, o nome da povoação que alberga os combatentes, entra para a história da Colômbia. Em San Miguel, cai em combate um dos mais destacados resistentes, Isaias Pardo. Apesar disso, os 48 guerrilheiros não só rompem o cerco como conseguem sob o comando de Manuel Marulanda Vélez transformar o pequeno grupo na mais importante organização guerrilheira da América Latina.

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Sobre o “enquadramento internacional do PCP nestas eleições”

Vi a edição desta noite do espaço de comentário que Francisco Louçã ganhou na SICn. Nele Louçã entendeu dar a sua opinião – legítima, naturalmente – sobre os “pontos fortes” e os “pontos fracos” das diferentes listas de candidatos ao Parlamento da União Europeia, nomeadamente aquelas que correspondem a partidos ou coligações com representação no actual parlamento.

Sobre a lista da CDU Louçã referiu como ponto forte a presença activa do PCP na luta contra a austeridade. Interessa-me em todo o caso explorar aquilo que referiu como ponto fraco já se baseia numa falsidade absoluta.

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9 de Maio, Dia da Vitória! (День Победы)

Neste dia, em 1945, celebrava-se a derrota do nazi-fascismo alemão.

Hoje, 69 anos depois, a luta contra o nazi-fascismo tem a mesma actualidade, a mesma importância, incluindo no solo que mais regado foi com o sangue dos maiores heróis da luta contra a Alemanha hitleriana e os seus aliados.

9 de Maio, “Den Pobedy”, o Dia da Vitória. Ura!

 

Ode a Odessa

Hesitei em chamar a isto uma ode. Mas que raio! Saramago escreveu evangelhos que não o eram, memoriais que não o eram, ensaios que não o eram. Porque não posso eu escrever uma ode que não o é?

Sempre que em algum lugar do mundo eclode a violência, dispara o contador de vítimas e é do interesse dos órgãos de comunicação de massas, ditos de referência, construir uma história conveniente, surgem por toda a parte, feito cogumelos, grandes especialistas na matéria que opinam com grandes certezas sobre os acontecimentos. A qualquer um causa grande espanto e admiração a desenvoltura com que algumas caras conhecidas, a quem antes nunca tínhamos escutado uma frase sobre o assunto, de repente emitirem todo um discurso elaborado onde não faltam nomes de cidades e de protagonistas.

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A hora é de muita dor e solidariedade

Ontem à noite, em Odessa, Ucrânia, foram massacradas 38 pessoas que se refugiavam da fúria nazi do Praviy Séktor e de outras ordas ao serviço do governo de Kiev. Estas pessoas, a maior parte delas de organizações de esquerda, como o Partido Comunista Ucrâniano ou o Borotba, foram cercadas no interior da Casa Sindical de Odessa e pouco depois o edifício foi incendiado, ficando estas pessoas a arder lá dentro.

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