Ora então aqui estamos, que mesmo de mil mortes anunciadas não te roubaram nunca a vida, nem tampouco um só ano de todos os teus cem. Que por entre as marés da história das histórias todas, bastará tão somente entre as vagas, um só camarada chamar camarada a outro, que tu sempre viverás.
Como de outra forma poderia ser, que se há tanto passado em ti, meu Partido, és ainda a juventude do mundo e a esperança de futuro. Que é tua argamassa a foice da ceifeira eterna e o martelo do operário resiliente, a que se juntou de braço dado, em fundação, a pena do intelectual, que todos foram muitos para te alevantar, que todos somos poucos para te continuar.
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