Todos os artigos: Nacional

“Fácil, barato e dá milhões” por António Filipe

Ele diz aquilo que pensa que as pessoas gostam de ouvir. Sem dizer uma palavra sobre o que propõe para o país, ou para o que quer que seja, ataca políticos e magistrados, ataca patrões e trabalhadores, diz mal da esquerda e da direita, critica a impunidade dos criminosos e a autoridade dos juízes. Fez-se um símbolo dos sem papas na língua, que disparam sobre tudo o que mexe, com um discurso justicialista, homofóbico, populista.

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Jonet ao espelho

Já comecei e apaguei o início deste texto demasiadas vezes. Custa-me ter tanta coisa para dizer que nem que diga. Jonet voltou ao ataque. Isto, por si só, deveria fazer-nos tremer não de medo, mas de nojo. Jonet, profissional da caridadezinha desde 1994, quando deixou de trabalhar. Recordemos quem Isabel Jonet casou com um jornalista da Lusa destacado em Bruxelas para acompanhar a adesão portuguesa à CEE. Curiosamente, esse jornalista passou a integrar a missão portuguesa como responsável pelas relações com a imprensa. Simultaneamente e por acaso, certamente, Jonet passou a trabalhar também na missão lusa, com as funções de tradutora. Em 1994, voltou a Portugal e decidiu deixar de trabalhar. Coisa que continua sem fazer em 2014.

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Produzir conteúdos como arma de resistência

Uma das formas que a classe dominante tem de limitar a liberdade de informação e de manipular a qualidade da informação, é pela quantidade e qualdiade de conteúdos.

É um facto que a internet é um meio praticamente livre (por enquanto) e que funciona dentro de parâmetros de grande liberdade individual e colectiva, que permite que os utilizadores façam uso de plataformas proprietárias, como criem as suas próprias, privadas ou comuns. É igualmente um facto que a world wide web está plena de conteúdos revolucionários, desde páginas de partidos comunistas a grupos revolucionários, imprensa comunista, sítios de divulgação marxista, acervos literários e bibliográficos de livre acesso.

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Moedas para a Ciência, Investigação e Inovação

Infelizmente o título não se refere a um reforço do financiamento para a Ciência, mas antes à nomeação de Carlos Moedas para Comissário Europeu para esse pelouro. Moedas tem um currículo revelador: trabalhou para a Goldman Sachs e para o Deutsche Bank. Até recentemente era Secretário de Estado Adjunto de Passos Coelho tendo sido um dos representantes nos encontros com a Troika. Embora licenciado em Engenharia Civil, todo o seu restante percurso foi na área da Gestão e Finanças.

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A Festa não se explica, vive-se!

Como se explica algo que não existe em mais lado nenhum? Como se transmitem todos os sentimentos que se vivem em três dias, naquele que é o lugar com mais fraternidade, amor e solidariedade por metro quadrado deste nosso país?

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João Lemos Esteves, és uma besta

Tenho dez minutos para, na pausa de almoço, começar e acabar de escrever esta nota. As linhas esticam-se e apagam-se numa percussão violenta. Estou irritado. Bem sei que não devia estar a perder o meu tempo de almoço com este gajo: é inútil criticá-lo, eu tenho mesmo mais que escrever e bestas destas há muitas. Mas nunca nada assim.

Fui professor durante anos e já vi textos muito mal escritos. Trago às costas ainda mais anos de batalhas políticas e conheço de trás para a frente os argumentos e os maneirismos da direita. Não me impressiono facilmente. Mas este texto é outra coisa.

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A Festa, ainda mais Avante!

A Festa do Avante! de 2014 ficará marcada pelos sons, pelas imagens, pelos debates, pelos cheiros da comida, pelos sabores das bebidas e pelas memórias individuais que cada pessoa levou consigo. Mas 2014 entrará para a memória colectiva pelo anúncio de que a Festa vai crescer. O PCP, com a ajuda dos seus militantes e dos amigos que não imaginam o primeiro fim de semana de Setembro noutro sítio que não a Atalaia, vai comprar a Quinta do Cabo da Marinha.

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Não há paz sem justiça

É algo que ferve por dentro até que se nos escapa pelas cordas vocais e somos obrigados a expressar a raiva em que nos mergulham. Eu sei de algo que escapou a todos os telepontos que foram lidos nos telejornais. Enquanto dezenas de ricos mergulhavam água gelada na cabeça, ele estava ali a travar a sua cruzada contra a vida. De pé, na Ponte Luís I, esperou que o peso de tudo o derrubasse para o vazio que o separava do rio.

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