Todos os artigos: Nacional

Prioridades. (“Concertação social” parte 2)

Ainda o tema do salário mínimo nacional: segundo notícia avançada pela RTP, “a UGT só está disponível para negociar um aumento do salário mínimo ou um acordo de concertação social depois do fim do programa de ajustamento da ‘troika’ e das eleições europeias“. O que é notável visto que o acordo sobre salário mínimo nacional, que foi assinado por todas as organizações da chamada “concertação social”, previa o aumento do SMN para 500 euros em 2011, ou seja, leva 3 anos de atraso e incumprimento.

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O tempo disse ao tempo que o tempo tinha quanto tempo o tempo tem: quanto tempo tem o teu tempo?

Adaptabilidades e flexibilizações. Adaptabilidade total do trabalhador ao tempo e vontade do patrão. Adaptar a sua vida, a vida da sua família, a sua actividade política, o seu direito ao repouso e ao descanso à necessidade de maior ou menor exploração. Uma espécie de mealheiro, onde o patrão guarda as horas que entende, para gastar quando entende, como entende.

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“Concertação Social”.

O primeiro-ministro anuncia a menos de dois meses das eleições para o parlamento da união europeia que está disposto a discutir o aumento do salário mínimo nacional. Trata-se do mesmo primeiro-ministro que dizia estar a lixar-se para as eleições, e que há pouco mais de um ano referiu, em debate parlamentar suficientemente noticiado para ser esquecido sem mais, que o mais sensato para o combate ao desemprego seria descer o salário mínimo.

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Roda bota fora

A 25 de Maio decorrem as eleições para o Parlamento Europeu. Devem ser também um sufrágio sobre as políticas do governo PSD/CDS, até porque as suas políticas nacionais são indissociáveis das políticas da União Europeia e do pacto de agressão da Troika. Os partidos do governo devem, têm de sofrer uma derrota eleitoral. Mas há que não esquecer que estas políticas da UE tiveram o apoio de toda a troika nacional, dos partidos do governo juntamente com o PS.

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Os que lutam pelo passado e os que lutam pelo futuro

A um dia da manifestação nacional do ensino superior e a poucos dias do 10º Congresso da Juventude Comunista Portuguesa (JCP), a reitoria da Universidade de Lisboa mandou arrancar o cartaz que estava impresso numa enorme lona presa a uma estrutura na Cidade Universitária. Embora na prática não haja qualquer ligação, a vandalização reiterada de murais e cartazes, na última semana, por membros de organizações nazis demonstra que ideologicamente o objectivo é o mesmo: silenciar a JCP e promover o anti-comunismo.

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Capitalismo para totós IV – Dívida pública

Dívida pública é um conceito que tem servido, não apenas recentemente, para justificar o conjunto de políticas de intensificação da exploração do trabalho, para assegurar a estratégia capitalista de divisão internacional do trabalho, e alimentar a especulação e agiotagem através das quais as grandes instituições financeiras asseguram a acumulação crescente e a apropriação galopante da riqueza produzida. A pretexto da ideia de “dívida pública”, impõe-se uma política de “austeridade”, criando um mecanismo simples de alusão à honra pública.

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Manifesto dos 74 -1

Parece que o manifesto dos 74 – o outro, não este – perdeu um membro e retirou o simbolismo ao nome da coisa, remetendo agora para os idos de 73. Perdeu-se o simbolismo e perdeu-se o presidente da CIP, um dos patrões dos patrões, mas acredito que não será difícil arranjar pessoa-notável que o substitua, tendo em conta a abrangência ideológica dos assinantes. Sim, qualquer um pode assinar, bastando para isso que seja pessoa-notável.

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