De cada vez que Cavaco fala nas pescas morre um golfinho

Cavaco voltou nesta semana a falar da importância do mar para o país. Seguro também falou, há uns dias, e disse mesmo que, quando se abre uma janela no canal do Panamá, vê-se Sines. A hipocrisia desta gente em relação ao mar dá-me vómitos, mais do que qualquer viagem de barco.

Por aqueles lados não há vergonha, bem sabemos, mas o que aconteceu às nossas pescas foi e é dramático, particularmente no concelho onde vivo, em Matosinhos. Nem pesca, nem fábricas, nem nada. Centros comerciais à Belmiro e lojas vazias, como vazias estão muitas das casas construídas onde antes se produzia.

Ler mais

O massacre português da sanguinária política capitalista. Mais de 5 milhões de mortos às mãos de PS, PSD e CDS.

Goebbels e Hearst utilizaram uma fórmula absurda para calcular os mortos provocados pela fome imposta pelo sanguinário regime estalinista ao povo da Ucrânia. A Ucrânia, após a derrota do socialismo, entregue de novo às mãos dos herdeiros de Hitler, Goebbels e Hearst, vem a contemplar essa manipulação como facto histórico. Apesar de não existirem quaisquer indícios de terem sido sepultados ou sequer pulverizados os milhões de mortos atribuídos a uma fome prolongada imposta por opção e castigo vindo da União Soviética.

Ler mais

A Ucrânia já não abre telejornais

A correlação de forças começa a alterar-se. Noticiar o nazi-fascismo e o seu ascenso não interessa à maior parte da imprensa. E, no entanto, ficamos a saber que a União Europeia aplaude, o FMI esfrega as mãos, os EUA querem democracia e o governo português saúda. O quê exactamente?

Ler mais

O buraco negro do ser humano *ou como uma série televisiva é um tratado filosófico niilista

No panorama televisivo há mais ou menos três tipos de séries: de polícias (detectives, com ou sem tecnologia, good cop/bad cop, famílias americanas com descendência irlandesa e por aí),de médicos e enfermeiros (com mais ou menos testosterona e estrogénio) e advogados (protesto! – isto não existe em Portugal, já agora). Os temas fogem pouco desta tríade e têm resultado bem (incluindo aquelas séries que nunca mais acabam muito embora, francamente, não conheço uma única pessoa que as veja).

Ler mais

Cuidados e Direitos na morte. Eutanásia?

Os nazis usavam a expressão Eutanásia para definir o assassinato dos mentalmente incapacitados e embora não tenham partido da eutanásia voluntária ou activa para chegarem aos pontos aonde chegaram: a História também ensina coisas.

Na Holanda, são eutanasiadas pessoas que já não podem decidir por si, com indicação médica, como os doentes Alzheimer e com isto não me refiro à concepção de testamento vital em que se pode decidir, em juízo e teoricamente, sobre os cuidados paliativos que queremos ter perante a possibilidade da doença incapacitante ou da morte iminente, previsível ou inevitável. Na Bélgica houve uma “discussão” que resultou, neste momento, na legalização da Eutanásia para crianças.

Ler mais

A democracia na Ucrânia veste de preto e vermelho.

A excitação generalizada dos jornalistas a quem se permite a entrada na Praça Maidan tem escondido que os mais activos manifestantes ucranianos “pró-democracia” envergam as cores do neo-nazismo.

Herdeiros dos poucos ucranianos que se juntaram aos ocupantes nazis na Segunda Guerra Mundial, são estes os braços que derrubam as estátuas de Lénine e dos combatentes patriotas ucranianos que lutaram e morreram para que o nazi-fascismo fosse corrido das suas terras. Foram 600 mil os combatentes soviéticos que morreram a defender Kiev. Milhões morreram a defender a Ucrânia e dezenas de milhões tombaram em defesa da Pátria Soviética, libertando a Europa.

Ler mais

História relâmpago na Ucrânia

Os acontecimentos na Ucrânia estão a decorrer a grande velocidade, e tornam-se difíceis de entender. Este presente texto é uma tentativo de sumarizar alguns acontecimentos, e sistematizar as respostas a várias perguntas que me foram ocorrendo e suponho estarão a ocorrer a outros que se esforcem por acompanhar e fazer sentido dos acontecimentos. Não pretende ser exaustivo, nem uma análise política. Procurei limitar-me a listar alguns factos (com alguns comentários), consciente de que nem mesmo uma mera lista de factos é isenta de interpretação. A wikipedia providencia uma sumário relativamente imparcial dos acontecimentos quase diários do que chamam a  (ver).

Ler mais