Uma questão de agendas

Sua excelência o ex-ministro irrevogavelmente demissionário abriu a boca para falar sobre a luta dos trabalhadores e o que saiu foi o costume… Por entre provocações várias, o ás da dissimulação referiu que “cada um tema a sua agenda“. Li e olhei logo para a minha, comprada na papelaria da esquina por 5 euros, mais do que gasto para almoçar todos os dias, que comida trago-a de casa embrulhada em jornais para aguentar o calor até à pausa das 13h00. Ler mais

Cem metros e uma escadaria

O pretexto suficiente para desencadear um «debate» em torno do direito de manifestação. Debate em relação ao qual muitos se mostraram indiferentes enquanto militantes da JCP, do PCP, dirigentes e delegados sindicais da CGTP enfrentaram e enfrentam identificações, inquéritos, julgamentos e absolvições. Ler mais

Ocupado

Ministérios das Finanças, Justiça, Ambiente e Saúde estão neste momento ocupados por activistas sindicais da CGTP.

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Ditadura Terrorista dos Monopólios. Onde começa o terrorismo?

A lei do condicionamento industrial de 1956 foi utilizada por alguns para ilustrar uma espécie de ruralismo de Salazar, para mostrar que o ditador fascista não estava aliado aos grandes grupos económicos e que final de contas o que queria era manter o bucolismo e a ruralidade da nação, contra o desenvolvimento industrial portador da desgraça. Na verdade, apesar de ser verdade que a ditadura tinha como intenção manter o país limitado a uma política de crescimento desigual, não é verdade que esta legislação ou o regime que a concebeu tivesse qualquer espécie de conteúdo contra o desenvolvimento capitalista. Ler mais

Mariposas

Da violência sobre as mulheres muito se diz, particularmente quando os números e as imagens nos mostram diariamente a violência mais visível, a que deixa marcas no corpo. Mas a violência contra as mulheres não se subsume apenas a uma questão biológica. É muito mais do que isso. É essencialmente mais do que isso. Ler mais

Vais deixar que continuem a cortar a tua vida?

Quando dobrarmos a meia noite e deixarmos o 25 de Novembro acabar, estaremos no Dia Nacional de Indignação e Luta convocado pela CGTP-IN. Amanhã é votado na especialidade o OE para 2014, um orçamento que vai continuar a cortar nas nossas vidas e a destruir o que fomos construindo para todos e todas. Não criamos um país perfeito, longe disso, mas desde que a senha foi dada pela voz de Paulo de Carvalho, foi possível alcançar vitórias e avanços qualitativos inegáveis na vida quotidiana colectiva. Perante os roubos disfarçados de consolidação orçamental a pergunta é simples: vais deixar que continuem a cortar a tua vida?  Ler mais