Enquanto o senhor presidente abençoa grávidas na rua, promulga com ânimo o Orçamento do Estado para 2022 apresentado pelo Governo de maioria absoluta do PS, que obriga as grávidas a esperar por serviços de obstetrícia na fila ou a ir ao privado encher a conta dos accionistas que fazem da saúde um negócio.
Não faz ainda muito tempo que o PCP foi questionado como em interrogatório público sobre o seu “oportunismo”, “falta de sentido de estado”, “birra”, por ter decidido rejeitar o orçamento do estado que a maioria relativa do PS apresentava sem qualquer margem para manobrar. Mas, tal como há dias li, há uma coisa que vem sempre dar razão ao PCP: o tempo.