What every tourist should know before visiting Portugal

Although Manifesto74’s rightfully writing language is Portuguese, chances are that if you are planning to visit Portugal you most likely won’t speak a word of Portuguese. That’s why you should read this before setting foot on that airplane. With the recent boom in tourism (more than 40% in the past ten years) there’s been an increasing amount of deceitful information distorting what Portugal and Portuguese people are really about.

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Bombing em toda a parte!

Quanto maior for a ofensiva contra os direitos dos trabalhadores, contra os portugueses e aqueles que cá vivem, e quanto maior for o desvio de recursos públicos para as mãos dos banqueiros e agiotas, maior será a necessidade de intensificar o carácter repressivo do Estado.

Quando Álvaro Cunhal dizia que a base fundamental dos nossos direitos culturais, sociais e políticos é a economia e os nossos direitos económicos, mostrava com clareza a interpenetração e interdependência entre essas vertentes da vivência colectiva, apontando que no desenvolvimento de uma, se desenvolvem as restantes, como no definhamento de uma definham as outras. A alteração quantitativa no plano da economia provoca alterações qualitativas na vida, nos diversos planos.

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UGT/Governo: a «Aliança Estratégica»

As comemorações do aniversário da UGT decorreram com a maior das transparências. Da mesma forma que nas festas de aniversário mais comuns fazemos questão de convidar aqueles que amamos e que nos são mais próximos, como pais, esposas, maridos, companheiros(as), irmãos e/ou amigos chegados, a UGT convidou o líder do governo e, como cereja no topo do bolo, um dos seus mais bem-sucedidos e competentes ministros: Nuno Crato. Uma vez mais ficou claro o que representa e quem representa, no fundo, essa auto-intitulada “central sindical”. Ficou claro – repito, uma vez mais – para que serve, ou para que tem servido, ao que vem e para onde quer continuar a ir, a UGT e os seus dirigentes. Em nome de trabalhadores e sujando com o que há de pior a palavra “sindicalismo”, a UGT já não tem vergonha de demonstrar de forma clara, evidente, despudorada, que o seu compromisso não é com os trabalhadores, não é com os explorados, mas precisamente com quem os explora, quem os mal trata, quem os despede, quem os precariza, quem os condena à miséria social. Foi o próprio primeiro-ministro quem, num assomo de pura sinceridade, referindo-se à proximidade do governo com a UGT, apelidou muito justamente essa “parceria” como “aliança estratégica”.

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Vêm aí os russos

Apesar do histerismo de Nuno Rogeiro, o Washington Post já veio dizer que os aviões russos não violaram a soberania do espaço aéreo português. Mas vamos supor que sim. Vamos supor que há espaço para mergulharmos colectivamente no delírio de que os russos se arrogaram no direito de voar nos céus do nosso país. Façamo-lo uma vez que há tempo e que o ébola já abandonou as preocupações dos principais órgãos de comunicação social. Enquanto não houver brancos a morrer da doença, deixemos os negros às mãos dos únicos que deles se preocupam: os médicos cubanos.

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Autoridade Tributária ou os mercenários dos impostos

A história kafkiana dos processos de dívidas às finanças e do «combate à evasão fiscal» tem vindo a assumir contornos persecutórios, designadamente às famílias de menores rendimentos, enquanto assistimos ao acumular de um sem número de notícias sobre fraudes milionárias que sempre escaparam impunes.

Mas o processo contra os que menos têm é simples: tomemos como exemplo o caso das taxas de portagem das auto-estradas. O Estado concedeu a sua exploração a privados. Esses privados começaram a cobrar portagens. Como não querem empregar pessoas, colocam máquinas ou sensores.

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Cancro: sou contra – és contra o quê?

É a altura do Peditório Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Nos cruzamentos, semáforos, em vários locais, incluindo hospitais do Serviço Nacional de Saúde estarão pessoas, voluntários, que abnegadamente dispõem do seu tempo e da sua bondade para ajudar neste … peditório… convictos de que estão – e estão – a dar o seu genuíno contributo na luta contra o cancro.

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Sobre a relevância da ameaça lançada pelo PSD aos Verdes

O episódio passou ao lado da maioria mas teve lugar, tem relevância e deve merecer reflexão sobre a qualidade da nossa democracia e os perigos que a estão ameaçando constantemente, de forma cada vez mais evidente: no período de declarações políticas da sessão plenária de ontem, na Assembleia da República, o PEV utilizou o seu tempo para fazer mais uma denúncia sobre a política do governo; em resposta, um deputado do PSD fez aquilo que normalmente faz a actual maioria quando a interpelação tem como protagonistas os deputados do PEV: ignorou olimpicamente o tema e concentrou todo o seu escasso poder de fogo no argumento do costume referindo que “Os Verdes nunca foram a votos, nem têm uma política exclusiva”.

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A importância de se chamar Socialista

É verdade que quando alguém se intitula alguma coisa, por princípio devemos respeitar esse título. Cada pessoa pensa como pensa e sobre isso não há discussão. Mas também é verdade que há pessoas que produzem pensamento e pensamentos com base em pressupostos historicamente e factualmente errados. Apesar de um mesmíssimo facto servir, por vezes, para corroborar teses opostas, há factos que não se prestam a interpretações tão abertas e a leituras tão maleáveis. A estas pessoas, talvez tenhamos de chamar à atenção, talvez tenhamos de lhes dizer de forma franca e aberta que elas não são o que pensam que são.

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