Produzir conteúdos como arma de resistência

Uma das formas que a classe dominante tem de limitar a liberdade de informação e de manipular a qualidade da informação, é pela quantidade e qualdiade de conteúdos.

É um facto que a internet é um meio praticamente livre (por enquanto) e que funciona dentro de parâmetros de grande liberdade individual e colectiva, que permite que os utilizadores façam uso de plataformas proprietárias, como criem as suas próprias, privadas ou comuns. É igualmente um facto que a world wide web está plena de conteúdos revolucionários, desde páginas de partidos comunistas a grupos revolucionários, imprensa comunista, sítios de divulgação marxista, acervos literários e bibliográficos de livre acesso.

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Moedas para a Ciência, Investigação e Inovação

Infelizmente o título não se refere a um reforço do financiamento para a Ciência, mas antes à nomeação de Carlos Moedas para Comissário Europeu para esse pelouro. Moedas tem um currículo revelador: trabalhou para a Goldman Sachs e para o Deutsche Bank. Até recentemente era Secretário de Estado Adjunto de Passos Coelho tendo sido um dos representantes nos encontros com a Troika. Embora licenciado em Engenharia Civil, todo o seu restante percurso foi na área da Gestão e Finanças.

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A Festa não se explica, vive-se!

Como se explica algo que não existe em mais lado nenhum? Como se transmitem todos os sentimentos que se vivem em três dias, naquele que é o lugar com mais fraternidade, amor e solidariedade por metro quadrado deste nosso país?

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João Lemos Esteves, és uma besta

Tenho dez minutos para, na pausa de almoço, começar e acabar de escrever esta nota. As linhas esticam-se e apagam-se numa percussão violenta. Estou irritado. Bem sei que não devia estar a perder o meu tempo de almoço com este gajo: é inútil criticá-lo, eu tenho mesmo mais que escrever e bestas destas há muitas. Mas nunca nada assim.

Fui professor durante anos e já vi textos muito mal escritos. Trago às costas ainda mais anos de batalhas políticas e conheço de trás para a frente os argumentos e os maneirismos da direita. Não me impressiono facilmente. Mas este texto é outra coisa.

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De suspeitos a culpados num título do JN

Todo o português comum que acompanhou e acompanha os inúmeros e intermináveis processos judiciais altamente mediatizados que ao longo dos últimos anos encheram jornais, telejornais e noticiários radiofónicos sabe que a chamada “presunção de inocência” é um dos sacro-santos elementos do chamado “estado de direito”, que por cá é verdadeiro estado de direita. Nada contra a presunção de inocência, bem pelo contrário. Um suspeito de determinado crime apenas é culpado quando a acusação consegue demonstrar a sua culpa e um tribunal reconhece essa mesma prova como válida, o que leva à condenação.

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A Festa, ainda mais Avante!

A Festa do Avante! de 2014 ficará marcada pelos sons, pelas imagens, pelos debates, pelos cheiros da comida, pelos sabores das bebidas e pelas memórias individuais que cada pessoa levou consigo. Mas 2014 entrará para a memória colectiva pelo anúncio de que a Festa vai crescer. O PCP, com a ajuda dos seus militantes e dos amigos que não imaginam o primeiro fim de semana de Setembro noutro sítio que não a Atalaia, vai comprar a Quinta do Cabo da Marinha.

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PKK

No primeiro Congresso da JCP em que estive presente, realizado em Almada em 1999, tive a oportunidade de conhecer uma jovem militante do PKK – o Partido dos Trabalhadores do Curdistão – que se bem me lembro vivia naquele tempo fora do território curdo ocupado pela Turquia. Durante um final de tarde passado na Concelhia de Almada do PCP, falei com a camarada curda sobre o PKK, Abdullah Öcalan e a guerra contra o exército turco. Ela ofereceu-me um “pin” com a fotografia de uma jovem guerrilheira célebre entre os militantes do PKK (creio que ainda o tenho), e eu ofereci-lhe a minha lealdade à causa curda, que desde então vim acompanhando com a atenção que me é possível.

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